EUVG - Dissertações do Mestrado Integrado em Arquitetura
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Browsing EUVG - Dissertações do Mestrado Integrado em Arquitetura by advisor "Pinheiro, António Miguel Ribeiro"
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- A crise de identidade do Algarve: a relação entre o perfil do turista e a arquitetura entre 1940 e 1980Publication . Batista, Rui Pedro Faria; Pinheiro, António Miguel RibeiroServe a presente dissertação, “A crise de identidade do Algarve”, como método de reflexão sobre o impacte do turismo na área do Algarve. É uma hipótese de estudo motivada pela experiência do projeto1 de investigação de comparação da costa do Algarve com a costa da Dalmácia onde os alunos de projeto tiveram a oportunidade de analisar e refletir mais alargadamente, o fenómeno do turismo, quer na vertente arquitetónica, quer na identidade do local a que esse se destina. O estudo segue uma linha de investigação arquitetónica e análise do tipo de turismo, de turista e de ocupação territorial desenvolvida a partir dos anos 40. Tenta compreender o fenómeno dos anos 60, momento em que surge o modelo de turismo em massa, com o desenvolvimento dos países pós-industrializados do Norte da Europa. (O aparecimento do direito a férias remuneradas em Portugal, o surgimento de uma cultura de ócio, a generalização do transporte e a democratização do automóvel.) De uma forma quase espontânea, o Algarve sofre uma transformação territorial por via do rápido desenvolvimento turístico, com o qual surge a necessidade de construção e infraestruturação do seu território, para dar resposta a uma população que se tornou variável ao longo do último ano e das últimas décadas. O objetivo deste trabalho é compreensão das alterações sentidas no Algarve, tendo por estudo décadas específicas (40, 60 e 80), tentando perceber em que é que a arquitetura e os acontecimentos socioeconómicos influenciaram ou não na identidade do território. Para mostrar o que mudou, efetuou-se uma comparação de três propostas de arquitetura realizadas nas décadas de 40, 60 e 80, assim como o tipo de habitantes e o tipo de envolventes.
- O espaço como resultado da percepçãoPublication . de Lima, Paulo André Coelho Beça Baltazar; Pinheiro, António Miguel RibeiroPorque temos sensações e experiências diferentes dependendo do espaço em que estamos? É o espaço que nos transmite sensações diferentes, ou somos nós que o carregamos de tal, preenchendo com a nossa própria experiência as lacunas que a percepção instintiva nos deixa? E se assim é, de que formas podemos utilizar a arquitectura para alterar percepções, e por outro lado, utilizar conceitos subjectivos para alterar a própria natureza conceptual do espaço, conferindo-lhe algo muito mais único e pessoal do que apenas um espaço inanimado, inerte, sem intenção nem consequência. O mundo que nos rodeia é imensuravelmente mais complexo do que aquilo que as nossas ferramentas naturais nos permitem ver. A visão focada e periférica são dois distintos elementos na nossa percepção do espaço físico que nos rodeia. Os nossos olhos vêem apenas um dos vários espectros de luz, e no entanto todos construímos uma realidade plausível conjuntamente, criando uma percepção conjunta de espaços que nos permite inter-socializar correctamente em cada um deles. O homem cria estes conceitos espaciais para melhor interagir, ou para melhorar o conforto, para o controlar ou para o disponibilizar. Por exemplo, é mais confortável para uma pessoa estar numa estação de metro às duas da manhã cheia de pessoas do que apenas com um indivíduo a 20 metros de distância. Isto deve-se às zonas de conforto espaciais. E prova que o tempo também é uma característica definidora dos espaços e dos seus sentidos. Todas estas criações da mente humana para gerir melhor a sua acção no mundo que a rodeia têm pontos comuns entre uma determinada sociedade, determinados em grande parte pela comunhão da linguagem e dos códigos que partilham. No entanto, a percepção conceptual de espaços depende intrinsecamente dos olhos de quem observa, e o seu conceito é grandemente definido pela sua experiência e pela sua vivência, pela sua cultura, pela sua memória e pela sua bagagem. Se a curiosidade e a procura de conhecimento são intrínsecas à condição humana, então tudo para lá da próxima colina, ao virar da esquina ou depois da porta cria uma expectativa e uma necessidade quase biológica que o homem tem de satisfazer. E as expectativas que criamos acabam por nos dar uma pré-visão mental, uma memória que construímos com a esperança de que a realidade se lhe assemelhe, ou pelo menos que se relaciona com ela de algum modo. De certa forma é um pouco esta pré-visão que nos ajuda a preencher os buracos da “nossa” percepção.
- Intervenções no território do xisto. Análise da implementação de dois planos de aldeias do xisto: casos de estudo – Benfeita e Janeiro de CimaPublication . Alves, Nuno Miguel Martins Gonçalves; Pinheiro, António Miguel RibeiroEm Portugal continental, a zona do Pinhal Interior Norte é quase toda montanhosa e é composta por inúmeras aldeias onde abunda a pedra xisto. Muitas dessas aldeias, devido ao êxodo rural e às dificuldades reais do forte isolamento que sempre estiveram sujeitas, sofrem a passos largos uma tendência que parece incontornável – A desertificação humana e consequentemente: o abandono do património edificado, das práticas culturais e a degradação crescente da qualidade da paisagem. Através do programa “Rede das Aldeias do Xisto”, inverteu-se a tendência do abandono e constata-se atualmente uma viragem positiva com a recuperação de muitas aldeias de xisto nomeadamente, edifícios públicos e muitos edifícios particulares, infraestruturas e acessibilidades. O presente estudo pretende fazer uma análise às intervenções em duas aldeias, em dois municípios distintos, comparando as metodologias de análise e caracterização de ambos os planos de aldeia, as estratégias de intervenção na fase de projeto e as experiências e resultados das obras implantadas, tanto em espaço público, como em equipamentos ou habitações.
- Pequeno mundo na paisagem – Al-GarbPublication . Ribeiro, Renato Pedro dos Santos; Pinheiro, António Miguel RibeiroEsta dissertação estuda a evolução dos empreendimentos turísticos na Região do Algarve. A partir dos anos 60, com Boom Turístico, o território Algarvio inicia um processo de transformação que lhe vem atribuir uma nova identidade. A actividade turística torna-se a maior riqueza de um lugar, que se altera profundamente para poder oferecer diferentes tipos de espaços, a quem lá passar. A arquitectura vinculada ao turismo de sol e praia, marca uma época, que é atravessada por um período de mudanças da na era modernista e que acaba por trazer grandes influências para o território. Foi uma altura em que o desenvolvimento dos empreendimentos deu-se de forma muito acelerada, sem que tenha havido espaço para pensar, que contribuiu para uma descaracterização do território, afastando-se de uma identidade que caracteriza este lugar como único. Neste sentido, verifica-se a necessidade crescente de mais informação que permita caracterizar de forma detalhada o segmento do turismo, para se construir uma resposta que sirva as necessidades turísticas e não turísticas, sem que para isso se desfragmente sistematicamente o território. Com esta investigação, pretendeu-se compreender as várias linguagens arquitectónicas que se desenvolveram ao longo dos últimos 40 anos, distinguindo aquelas que acabam por manter características mais tradicionalistas e que definem a verdadeira origem de um lugar. Analisámos o desenvolvimento dos vários núcleos turísticos, as diferentes tipologias que se foram construindo, os seus detalhes no enquadramento territorial e a suas influência no lugar que ocupam, contribuindo para que a forma de olhar o espaço, deva começar na sua origem. Como caso de estudo optamos por estudar o empreendimento “Aldeia das Açoteias” que define o início da urbanização turística no território Algarvio. Destaca-se por ser o primeiro aldeamento que se constrói fora do aglomerado urbano e em funcionamento tipo “Resort”. É feita uma reflexão entre o muro que delimita o espaço interior do exterior de um resort. Esse é o muro que provoca o afastamento numa relação com a identidade de um território, transmitindo apenas “um pequeno mundo na paisagem”.