EM - IUEM - Análises Clínicas
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Browsing EM - IUEM - Análises Clínicas by advisor "Gomes, Perpétua"
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- Diagnóstico laboratorial da infeção por SARS-CoV-2Publication . Gamado, Ana Catarina Major; Gomes, PerpétuaA doença infeciosa respiratória COVID-19 causada pelo novo vírus SARS-CoV-2, tornou-se, a nível internacional uma emergência de saúde pública. A pandemia decorrente da elevada transmissibilidade e a rápida disseminação do vírus causou uma crise humanitária com impactos sociais e económicos em todo o mundo. Inicialmente os sintomas são febre, tosse, fadiga e congestão nasal, mas podem progredir rapidamente para estados de saúde mais críticos tais como a síndrome respiratória aguda severa e a morte. Para além da diversidade de sintomas relatados por pacientes infetados, existem indivíduos que não apresentam qualquer sintomatologia. Desta forma torna-se fulcral, a deteção precoce da infeção viral ativa para o controlo desta pandemia. Para responder a esta necessidade, foram desenvolvidos diversos testes de diagnóstico laboratorial, com diferentes características. Em Portugal, a deteção da infeção aguda por SARS-COV-2 é efetuada com recurso aos testes de diagnóstico laboratorial, RT-PCR, RT-LAMP, TMAAptimaTM e o teste rápido de antigénio. Esta monografia tem como objetivo sintetizar a informação existente em relação aos vários testes laboratoriais, de forma a esclarecer a adequabilidade de utilização de cada um deles e permitir a aplicação do método mais adequado às diferentes situações no terreno.
- Hepatite C: diagnóstico e monitorização laboratorialPublication . Pereira, Rute Alexandra Soalheira Valido; Gomes, Perpétua; Caniça, ManuelaO vírus da hepatite C (VHC) encontra-se amplamente distribuído por todo o mundo infetando cerca de 150 milhões de pessoas, das quais 350 mil morrem em consequência da infeção. A incidência em Portugal está categorizada com um valor médio de cerca de 1,5%. O diagnóstico da infeção pelo VHC assenta na demonstração da presença dos anticorpos anti-VHC e de ARN-VHC. Contudo, raramente é efetuado numa fase precoce uma vez que para além de ser subclínica na maior parte dos doentes a seroconversão pode demorar até 9 meses depois da exposição ao vírus. Para além da pesquisa dos anticorpos específicos, do antigénio do core e da identificação e caraterização dos ácidos nucleicos do VHC (carga viral, genótipo/subtipo), o estudo dos doentes infetados no âmbito do diagnóstico, do prognóstico e da monitorização da evolução clínica e da resposta ao tratamento inclui a avaliação da função hepática, renal e tiroideia, assim como da histologia do fígado. Pelo facto de ser extremamente agressiva e limitativa a terapêutica convencional de interferão peguilado associado à ribavirina foi complementada em 2011 por fármacos antivirais mais eficazes, que inibem diretamente a protease NS3/NS4 do vírus (telaprevir e boceprevir). Os esquemas de terapêutica tripla administrados e a sua complexidade não trouxeram benefícios significativos aos doentes, em particular no que diz respeito aos efeitos adversos. Felizmente fomos assistindo durante os anos de 2013 e 2014 ao desenvolvimento de inúmeras novas moléculas cujos alvos são as proteínas não estruturais do vírus, designadamente os complexos NS3/NS4 (simeprevir e faldaprevir) e NS4/NS5A (daclatasvir), e a NS5 (sofosbuvir). Atualmente está criada uma nova realidade clínica e epidemiológica, sustentada em grande parte pelo sucesso da intensa investigação e desenvolvimento da indústria farmacêutica que tem permitido aumentar o número de fármacos e as opções terapêuticas disponíveis; com isso, tem-se conseguido melhorar significativamente quer a qualidade de vida dos doentes, quer a eficácia do tratamento, com repercussões muito importantes na saúde pública pela redução do número de contatos infetantes na população (portadores). Em Portugal começam a ser dados os primeiros passos no sentido de serem introduzidos no Sistema Nacional de Saúde, nomeadamente o esquema triplo de IFN-PEG/RBV associado ao boceprevir ou telaprevir, e também sofosbuvir e simeprevir com resultados clínicos muito satisfatórios, permitindo estas novas terapêuticas a cura dos doentes em percentagens acima dos 90%.