ISEC Lisboa - Mestrado em Necessidades Educativas Especiais - Área de Especialização em Cognição e Motricidade
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Browsing ISEC Lisboa - Mestrado em Necessidades Educativas Especiais - Área de Especialização em Cognição e Motricidade by advisor "Alves, Cândida Helena Lopes"
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- A importância, os conhecimentos e as estratégias dos docentes do 1º e 2º Ciclos do Ensino Básico face à PHDAPublication . Lopes, Daniela Henriques; Campos, Sofia Margarida; Alves, Cândida Helena LopesA Perturbação de Hiperatividade com Défice de Atenção (PHDA) é uma perturbação do sistema nervoso central com um quadro sintomático diversificado. Surge na infância e é caracterizada por significativas dificuldades em manter a atenção, impulsividade e hiperatividade. Tendo em conta o contexto profissional e o desafio que esta perturbação representa no contexto de sala de aula, torna-se pertinente saber intervir nestes alunos, de forma adequada, com recurso a estratégias/práticas educativas e comportamentais diversificadas, para que se possa promover o seu sucesso académico. Através deste trabalho, pretendeu-se: saber quais as perceções dos professores do Ensino Básico em relação aos alunos com PHDA; verificar de que forma a presença de alunos com PHDA pode influenciar a sua intervenção pedagógica, contribuindo deste modo para um maior conhecimento e melhor atendimento de alunos com PHDA nas escolas, naquele nível de ensino. O presente estudo pretende analisar e comparar as perceções, atitudes, conhecimento e estratégias dos professores do 1º e 2º Ciclos em relação às crianças com PHDA. Optámos pelo questionário, como instrumento de recolha de dados, em virtude de nos parecer o mais adequado ao nosso propósito, uma vez que a sua utilização é feita de uma forma impessoal. A nossa amostra é constituída por 105 professores. O estudo enquadra-se no paradigma de investigação quantitativa, uma vez que necessitamos de proceder a uma apresentação e sistematização de dados que consideramos fiáveis. Os resultados obtidos demonstraram que, maioritariamente, os professores inquiridos revelaram conhecimentos sobre as causas, características e diagnóstico da PHDA, bem como acerca das possíveis intervenções no contexto de sala de aula e fora da mesma para se intervir em crianças com esta síndrome, através da implementação de um conjunto de estratégias e técnicas pedagógicas que permitirão à criança com PHDA ter melhores respostas de aprendizagem. Verificou-se que os professores procuram adaptar as práticas/estratégias de intervenção, no contexto sala de aula, às características das turmas e dos alunos, mas que o seu próprio perfil enquanto docentes tem significativa importância naquela escolha.
- Projecto “Crescer Passo a Passo”. Promover o desenvolvimento pessoal e social dos alunos Autistas do segundo ciclo no ensino regularPublication . Tavares, Eugénia Maria de Almeida; Alves, Cândida Helena LopesNas últimas décadas, têm sido desenvolvidas políticas educativas tendentes à Inclusão. Tendo em conta os primórdios da escola inclusiva, qualquer professor poderá ter, em contexto sala de aula, um aluno autista com dificuldades de interação social com os seus pares, com comportamentos e interesses específicos, assim como dificuldades de comunicação. Foi sobre esta temática que incidiu este trabalho com a proposta do projeto intitulado ― Crescer passo a passo‖, a implementar no próximo ano letivo, tendo como objetivo geral - Promover o desenvolvimento pessoal e social dos alunos Autistas, do segundo ciclo no ensino regular. Para tal, foram elaborados alguns instrumentos de pesquisa, tais como: grelhas de observação e registo de comportamentos do aluno autista e dos restantes alunos da turma, um teste sociométrico para aplicar ao aluno autista e questionários para serem aplicados ao aluno autista, aos seus pais e colegas da turma de modo a identificar o conhecimento que têm da problemática. Foi, ainda, planificada uma ação de formação no sentido de sensibilizar os colegas do aluno em estudo para o voluntariado. Posteriormente, foi elaborado o projeto onde os alunos do ensino regular poderão interagir, a título de voluntariado, com o aluno autista, numa sala organizada e estruturada, para o efeito, segundo o método de Tratamento e Educação para Autistas e crianças com Deficits relacionados com a Comunicação (TEACCH) tendo como supervisão a presença de um professor. Com este projeto, pretende-se, criar novas formas de intervenção para melhorar a qualidade de vida dos alunos autistas preparando-os melhor para a vida ativa.
- A relação família/escolas e as crianças com necessidades educativas especiaisPublication . Marlene Isabel Ribeiro Borges; Alves, Cândida Helena LopesA família e a escola são consideradas contextos fundamentais no desenvolvimento do educando com papéis preponderantes no processo educativo. Neste sentido, o presente trabalho tem como objetivo principal abordar a importância da família na educação de crianças com necessidades educativas especiais e a respetiva intervenção educativa. Para o efeito, após a elaboração de uma revisão de literatura, foi efetuado um enquadramento empírico, foi utilizado um inquérito por questionário aos pais/encarregados de educação e aos professores que têm, respetivamente, filhos e alunos com necessidades educativas especiais, em escolas do 1º Ciclo do ensino regular, de um Agrupamento de Escolas de Tábua. Os principais resultados demonstraram que a inclusão de crianças com necessidades educativas especiais nas turmas de ensino regular contribui para o seu desenvolvimento e socialização. A relação família/escola deve ser colaborativa, comunicativa e ativa. Os fatores cruciais para o sucesso do processo de aprendizagem de uma criança com necessidades educativas especiais são: a dinâmica familiar, a colaboração e troca de informação e a manutenção de uma relação mais efetiva e positiva.
- A SEXUALIDADE DAS CRIANÇASCOM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS– o papel da escola: estudo de dois casosPublication . Figueiredo, Margarida Maria Ferreira; Alves, Cândida Helena Lopes; Alves, Carlos TeixeiraA sexualidade é intrínseca ao ser humano, sendo um dos domínios em que se encontram aspetos de ordem biológica, psicológica e sociocultural, cuja influência determina atitudes e comportamentos. Somente pelo facto de existirmos, todos somos sexuados; não existem seres humanos que não possuam esta característica. Porém, durante muitos séculos, a sexualidade foi tabu e vista negativamente. Assim, o objetivo primordial deste trabalho foi perceber se os professores do Agrupamento de Escolas de Oliveira de Frades estavam preparados para abordar a temática da sexualidade e se os alunos NEE estavam preparados para a vivenciar. Desta forma, depois da revisão inicial da literatura alusiva aos temas da deficiência dos dois alunos estudados (Trissomia 21 e surdez profunda) e da sexualidade, foram aplicados questionários aos docentes e fizeram-se entrevistas a dois alunos NEE, assim como às suas Encarregadas de Educação e a duas profissionais da Educação Especial. Os resultados obtidos revelaram que os professores não se sentiam à vontade para abordar o tema e os jovens, sobre os quais foi realizado o estudo de caso, possuíam conhecimentos precários a respeito da sua sexualidade, pois não lhes é fornecida educação sexual suficiente e ajustada. Chegámos à conclusão que, para que a pessoa com deficiência aprenda a lidar com a sua sexualidade, de forma adequada e responsável, é necessária a criação e a implementação de programas de educação sexual, em contexto escolar, adequados às suas características, necessidades e condições de vida. Desta forma, apresentamos um projeto de formação para docentes Formar para melhorar – os professores perante a sexualidade a implementar no próximo ano letivo, no Agrupamento de Escolas de Oliveira de Frades, para que estes se sintam mais preparados para dar respostas adequadas a estes alunos.