ISEC Lisboa - Mestrado em Necessidades Educativas Especiais - Área de Especialização em Cognição e Motricidade
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Browsing ISEC Lisboa - Mestrado em Necessidades Educativas Especiais - Área de Especialização em Cognição e Motricidade by advisor "Almeida, Isabel Chaves de"
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- Avaliação da satisfação das famílias com as respostas de intervenção precoce na região Oeste: um estudo quantitativo com as famílias e os profissionaisPublication . Carvalho, Maria Leonor Belo; Almeida, Isabel Chaves de; Corval, RaquelA intervenção centrada na criança e na família resulta de uma abordagem ecológica e sistémica que salienta o papel da família na intervenção precoce. Nesta concepção, o técnico deverá funcionar como um catalizador, incentivando e ajudando as famílias a implementar estratégias apropriadas para lidar, não só com as dificuldades do seu filho, mas com todas as alterações que a existência de uma criança com necessidades educativas especiais acarreta. Segundo alguns estudos, a satisfação das famílias está directamente dependente do seu grau de envolvimento nos programas de intervenção precoce. Assim, a presente investigação procurou avaliar o grau de satisfação das famílias na região Oeste de Portugal com as respostas que estão a ser dadas pelos Agrupamentos de Escola de referência para a intervenção precoce nos vários concelhos. Para o efeito desenvolveu-se um estudo quantitativo que contou com a colaboração da Equipa de Apoio às Escolas do Oeste. Participaram, neste estudo, 56 famílias e 10 profissionais que responderam a um conjunto de questões sobre as respostas de intervenção precoce na região. As famílias responderam também a um questionário de satisfação parental, adaptado da escala do Project Dakota (Kovack & Jacks, 1989). Os resultados são bastante significativos, na medida em que as famílias apresentam níveis de satisfação bastante elevados, em todos os domínios avaliados. Em termos comparativos, o domínio que apresenta valores médios mais baixos é o que se refere à rede social de suporte, na medida em que nem todas as famílias avaliaram de forma positiva esta dimensão. Este facto poderá ser sugestivo de uma nova linha de investigação, uma vez que seria interessante perceber no futuro as razões subjacentes a uma menor satisfação das famílias com a rede de apoio.
- Como melhorar o envolvimento de crianças com e sem necessidades educativas especiais, nas rotinas, em crechePublication . Aguiar, Ana Rita Carvalho; Almeida, Isabel Chaves deNuma sociedade em que se verifica o espírito da mudança, é colocado à escola o desafio de promover uma cultura de escola e de sala de aula, que lide com a diversidade e aceite a diferença, visando um ensino de qualidade e respeitando a individualidade de cada um. Este trabalho de projecto insere-se no âmbito do estudo sobre a questão de como melhorar o envolvimento de crianças com e sem Necessidades Educativas Especiais (NEE), nas rotinas. Procurará contribuir para a melhoria do envolvimento de crianças aparentemente sem problemas, assim como de crianças com necessidades educativas especiais, em três salas de uma creche em Lisboa. A nossa pergunta de partida, geradora e orientadora deste estudo é: “Como melhorar o envolvimento de crianças com e sem NEE, nas rotinas em creche?” Mais especificamente, procurar-se-á, avaliar a quantidade de tempo em que a criança está envolvida com os adultos, os pares e os materiais, durante as rotinas e verificar a complexidade do envolvimento da criança.
- Perspectivas/Preocupações dos pais de crianças com paralisia cerebral: um estudo qualitativoPublication . Sousa, Sofia Isabel Rosa de; Almeida, Isabel Chaves de; Dias, Joaquim ColôaTodos os indivíduos nascem no seio de uma família, é nela que recebem os primeiros afectos, que fazem os primeiros contactos com o exterior, onde criam laços. Verificamos que apesar de todos pertencermos a uma família, não há nenhuma família igual, são todas influenciadas por diferentes contextos: físico, temporal, político e social. Assim, o termo “família” nunca poderá ser visto como algo estático, é um conceito em constante mudança. No seio da família pode existir um indivíduo com Necessidades Educativas Especiais (N.E.E.) que pode alterar a dinâmica familiar. A paralisia cerebral é um tema que nos suscita grande interesse e por isso o nosso estudo vai ao encontro desta temática. Elaboramos um estudo qualitativo, onde pretendemos verificar: “Quais as perspectivas/ preocupações dos pais de crianças com Paralisia Cerebral”. Iremos verificar estas perspectivas/ preocupações relativamente a três períodos distintos: o nascimento da criança, a actualidade e o futuro. Participaram no estudo dez pais de crianças (entre os três e os seis anos de idade), com diagnóstico de paralisia cerebral, do concelho de Cascais. Concluímos que quando inicialmente os pais tomam consciência que têm um filho diferente, preocupam-se em saber correctamente o diagnóstico de forma a poderem agir da melhor forma possível em direcção à “cura”, depois aparece a questão da sobrevivência, grande parte dos pais só se preocupa se o seu filho vai resistir por ser tão pequeno e tão frágil. Verificamos ainda que muitos destes pais lidam diariamente com o sentimento de culpa. Ao questionarmos os progenitores sobre as perspectivas/ preocupações actuais aparece a entrada para a escola como a primeira preocupação, a socialização e a integração são interrogatórias para os pais. Seguem-se as questões da autonomia e do cansaço, pois, a criança que não é autónoma exige muito dos pais e isto origina um desgaste físico e psicológico muito grande. Quando questionamos os pais sobre as suas perspectivas/ preocupações futuras verificamos que a qualidade de vida é o que mais os preocupa, seguem-se as preocupações com a vida social e a independência. Os pais perspectivam que os filhos tenham trabalho, que adquiram os aparelhos que necessitam para ganhar mais independência.