ISCPSI - Trabalhos de Investigação Final - Curso de Direção e Estratégia Policial (CDEP)
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Browsing ISCPSI - Trabalhos de Investigação Final - Curso de Direção e Estratégia Policial (CDEP) by advisor "Correia, José Augusto de Barros"
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- Actores isolados: reflexão conceptualPublication . Santos, Rui Miguel Chagas Ismael; Correia, José Augusto de BarrosO terrorismo está em constante transformação. À medida que evolui no século XXI, vai-se adaptando às mudanças no ambiente sociopolítico mundial. Algumas dessas alterações facilitam as competências operacionais dos terroristas, a obtenção de financiamento e o desenvolvimento de novas capacidades. Para contextualizar essas alterações, é fundamental analisar a evolução histórica do terrorismo. No ocidente, tácticas transnacionais combinadas com ataques perpetrados por actores isolados, inspirados ou motivados por grupos terroristas provocaram um aumento do número de ataques terroristas. Embora este tipo de actuação não constitua novidade, a sua frequência aumentou, sendo o sucesso operacional facilmente alcançado com um reduzido nível de planeamento e dos modus operandi. Para as autoridades, a maior preocupação é a reduzida sofisticação dos ataques que requerem reduzido financiamento, um limitado conhecimento dos locais de actuação e a utilização de armas rudimentares ou de oportunidade. Na era digital, os processos de radicalização e de planeamento operacional tornam mais difícil compreender e analisar os ataques perpetrados por indivíduos isolados. Neste estudo, exploramos o conceito de actor isolado e os possíveis factores que podem ter contribuído para a emergência do fenómeno, contextualizando-o no âmbito da evolução histórica do terrorismo.
- Apoio social sénior na PSP: presente e futuroPublication . Gomes, Norberto José Fernandes; Correia, José Augusto de BarrosA Polícia de Segurança Pública, instituição centenária, alberga nos seus quadros, largos milhares de profissionais, provenientes de todo o território nacional. Na PSP, cumpre se uma missão de defesa da legalidade, da segurança interna e dos direitos dos cidadãos. Os polícias iniciam a sua carreira jurando dar a vida, se necessário for, para que a missão seja executada com sucesso. E este início de profissão coincide, na esmagadora maioria dos casos, com um afastamento da família e mudança de residência; com a colocação na capital e suas imediações, onde as missões policiais são de grande complexidade e onde os índices de criminalidade são os mais elevados do país. Vicissitudes da vida, e em especial a progressão na carreira para quem por ela ambiciona, obrigam a mobilidade constante. Os Serviços Sociais, ao longo das seis décadas de existência, criaram um vasto leque de opções de apoio social, que procura atenuar as consequências do risco profissional, do desgaste físico, psicológico e emocional dos efetivos policiais, bem como melhorar a condição social e económica decorrente da mobilidade e do afastamento familiar. Tanto no ativo como na aposentação. Foi nestes últimos que nos concentramos. A condição policial acima sumariamente enunciada, desenvolve laços de pertença à instituição e de camaradagem entre profissionais, só comparáveis nas organizações castrenses, de onde a PSP herda as suas raízes. Assim, o dever de solidariedade estende-se por toda a vida.