EM - IUEM - Psicologia Clínica e da Saúde
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Browsing EM - IUEM - Psicologia Clínica e da Saúde by advisor "Andrade, Teresa Malveiro"
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- Fatores psicológicos dos prestadores de cuidados formais na avaliação da dor em pessoas com demência, utilizando o PainChek®Publication . Dias, Beatriz de Oliveira Fernandes Domingues; Ramos, Ana Catarina Ramos; Andrade, Teresa MalveiroIntrodução: À medida que a demência progride, a capacidade de comunicação verbal sobre a dor tende a diminuir, conduzindo a pessoa a recorrer a sinais não-verbais, como vocalizações, expressões faciais e gestos corporais, para comunicar o desconforto. Assim, a avaliação da dor em pessoas com demência torna-se complexa devido a estas dificuldades de comunicação, o que pode aumentar a sobrecarga emocional e profissional nos prestadores de cuidados formais. O principal objetivo deste estudo é avaliar o impacto dos fatores psicológicos nos prestadores de cuidados formais na avaliação da dor em pessoas com demência, com foco no Burnout, no Stress Percebido, na Satisfação e Fadiga por Compaixão, na Empatia Afetiva e Cognitiva, e na Inteligência Emocional. Método: A amostra incluiu 95 prestadores de cuidados formais (M = 37,88; DP = 10,5), que trabalham com pessoas idosas com demência. Os participantes preencheram um questionário online. Resultados: Os resultados demonstraram que a exaustão emocional e a despersonalização estão associadas a níveis mais baixos de inteligência emocional, afetando negativamente a empatia. A exaustão emocional e o aumento do stress percebido, prejudica a qualidade dos cuidados prestados. Conclusão: Este estudo sublinha a importância de formação contínua, focada no desenvolvimento da inteligência emocional para que desenvolvam as suas capacidades empáticas, promovendo o bem-estar e a diminuição do impacto psicológico na gestão da avaliação da dor em pessoas com demência.
- Perceção, atitudes perante a morte e sentido de vida em estudantes e profissionais de saúde sobre os cuidados paliativos pediátricosPublication . André, Carolina Alexandra Coelho; Andrade, Teresa Malveiro; Castro, Elisa Kern deEnquadramento: O sentido de vida e as atitudes perante a morte são temas bastante relevantes, nomeadamente no contexto dos Cuidados Paliativos Pediátricos (CPP). Os profissionais de saúde que atuam nesta área enfrentam desafios no seu dia a dia, que requerem uma reflexão sobre o papel que o sentido de vida desempenha no modo como lidam com a morte. No entanto, em Portugal, existe uma lacuna de estudos científicos que explorem a relação entre o sentido de vida e as atitudes perante a morte, especificamente entre profissionais de saúde que atuam em CPP e estudantes de áreas da saúde. Objetivos: O presente estudo apresenta como objetivo avaliar e comparar, em três grupos distintos que correspondem a diferentes fases de formação e áreas de formação (estudantes da área da saúde, profissionais de saúde em geral e profissionais de saúde que trabalham com CP), a perceção sobre os cuidados paliativos pediátricos, as suas atitudes perante a morte e o sentido de vida. Método: A amostra da investigação foi constituída por 132 participantes (112 do sexo feminino e 20 do sexo masculino), com idades compreendidas entre os 18 e os 67 anos. A perceção sobre os CPP foi avaliada através de um questionário sobre a familiarização do termo. As atitudes perante a morte foram avaliadas através do instrumento Death Attitude Profile Revised (Perfil de Atitudes Perante a Morte). De forma a avaliar o sentido de vida, foi utilizado o instrumento Purpose in Life Test (Teste do Sentido de Vida). Resultados: De acordo com os resultados desta investigação, comprova-se que o “Medo da Morte” e a “Perceção sobre os Cuidados Paliativos” tendem a ser maiores entre os participantes mais velhos. Relativamente ao sexo, as mulheres apresentam, em média, um sentido de vida superior ao dos homens. Constatou-se que à medida que o medo da morte diminui, o sentido de vida tende a aumentar. Existe correlação positiva com a antiguidade no serviço e com a formação na área dos cuidados paliativos. Conclusão: Os resultados deste estudo mostraram uma ligação entre as atitudes perante a morte e o sentido de vida, o que nos permite concluir que, para lidar melhor com a morte, é essencial trabalhar questões fundamentais sobre o nosso próprio sentido de vida.