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A Enfermagem de Reabilitação e o planeamento da alta hospitalar

datacite.subject.fosCiências Médicas::Ciências da Saúdept_PT
dc.contributor.advisorMartins, Maria Manuela
dc.contributor.authorLoureiro, Ana Beatriz
dc.date.accessioned2021-02-12T16:03:16Z
dc.date.available2021-02-12T16:03:16Z
dc.date.issued2020-12
dc.description.abstractO internamento hospitalar interfere na forma como a pessoa desempenha as suas atividades de vida diária (AVD), sendo frequentemente associado a alterações da funcionalidade, qualidade de vida, interação familiar, aumento da prevalência de complicações, além do impacto económico no Serviço Nacional de Saúde (SNS). A alta precipitada está associada a transtornos graves na dinâmica familiar e qualidade de vida do doente, pelo que é imprescindível o início precoce do planeamento de alta. O enfermeiro de reabilitação dirige os seus cuidados à pessoa com necessidades especiais, nomeadamente na preparação do regresso a casa, na continuidade de cuidados e na reintegração na comunidade, promovendo a mobilidade, a acessibilidade e a participação social. As intervenções dirigidas ao planeamento da alta, nem sempre estão bem aferidas entre os enfermeiros de cuidados gerais e os enfermeiros de reabilitação, sendo notória a falta de coordenação das equipas. Com base nestes pressupostos, desenvolvemos um estudo qualitativo, constituindo-se uma amostra intencional de enfermeiros, com o critério de inclusão de exercer funções em serviços de internamento de um hospital central do norte do país, tendo como objetivos compreender o processo de planeamento de alta na perspetiva dos enfermeiros e, analisar as diferenças de planeamento de cuidados, de acordo com a formação académica e especialidade. Foi utilizado um instrumento de recolha de dados, com recurso a uma entrevista semi-estruturada, tendo sido elaborado um guião, suportado pelo modelo teórico de enfermagem de Nancy Roper, Winifred Logan e Alison Tierney. Após a recolha de dados, foi aplicado o método de análise de conteúdos com a sustentação teórica de Bardin, através do recurso ao software Atlas.ti para o tratamento de dados. Da análise emergiram as seguintes áreas temáticas: o processo de planeamento de alta, a continuidade de cuidados, os instrumentos de apoio ao planeamento de alta, as boas práticas e o modelo em uso. Face aos resultados obtidos, concluímos que os enfermeiros desenvolvem o planeamento de alta de forma pouco organizada e sistematizada, desprovida de instrumentos de medição, e sem fundamentação teórica na sua tomada de decisão. Não há uma articulação sustentada ao longo do processo de planeamento de alta, entre o momento em que é iniciado e a alta efetiva do doente. Os enfermeiros que manifestaram maior envolvimento no processo e utilização de recursos, como os instrumentos de medida, embora restritos ao seu âmbito profissional, foram os enfermeiros especialistas de reabilitação.pt_PT
dc.identifier.tid202629600pt_PT
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.26/35449
dc.language.isoporpt_PT
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/pt_PT
dc.subjectEnfermagem de Reabilitaçãopt_PT
dc.subjectPlaneamento da altapt_PT
dc.subjectContinuidade de cuidadospt_PT
dc.titleA Enfermagem de Reabilitação e o planeamento da alta hospitalarpt_PT
dc.title.alternativeRehabilitation nursing and hospital discharge planningpt_PT
dc.typemaster thesis
dspace.entity.typePublication
rcaap.rightsopenAccesspt_PT
rcaap.typemasterThesispt_PT
thesis.degree.grantorEscola Superior de Enfermagem do Porto
thesis.degree.nameMestrado em Enfermagem de Reabilitaçãopt_PT

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Dissertação_ Ana Beatriz Loureiro.pdf
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