A PREVENÇÃO DOS CRIMES DE FURTO A RESIDÊNCIAS

Brites,  Miguel Santos

http://hdl.handle.net/10400.26/42440

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Authors

Brites, Miguel Santos

Advisor(s)

Silva, Silva

Abstract(s)

A presente investigação, subordinada ao tema: “A Prevenção dos Crimes de Furto a Residências: Estudo Comparativo entre a GNR e a Guardia Civil”, tem como objetivo analisar a prevenção feita pela Guarda Nacional Republicana e a Guardia Civil relativamente aos furtos em residências, procurando identificar lacunas ou aspetos a melhorar. Para levar a cabo essa tarefa, procurou-se caraterizar a relevância do fenómeno criminal, a eficácia dos programas preventivos existentes na Guarda Nacional Republicana, as dificuldades sentidas no dispositivo territorial, bem como investigar as práticas preventivas destes crimes a nível internacional, em específico no Reino de Espanha da autoria da Guardia Civil. Para o desenvolvimento da investigação, foi preferencialmente adotado o método dedutivo que, segundo Fortin (2009), pretende obter uma compreensão ampla, mas plena do fenómeno em estudo, sendo, também, adotado o método indutivo. A metodologia incidiu na análise documental, na utilização de dados estatísticos e na realização de entrevistas efetuadas a entidades pertencentes à Guarda Nacional Republicana e à Guardia Civil. O estudo é constituído por cinco capítulos, integrados em três partes, designadamente a Parte I – Enquadramento Metodológico, a Parte II – Enquadramento Teórico e a Parte III Parte Prática, e o capítulo das Conclusões e Recomendações. Com a presente investigação, conclui-se que a Guarda Nacional Republicana toma um papel preponderante na debelação deste ilícito, devendo apostar mais na prevenção criminal, designadamente através do policiamento orientado ao problema, entre outras medidas, e quando esta não seja possível, numa correta e mais completa investigação destes ilícitos de modo a aumentar a deteção dos furtos a residências, que são de grande dificuldade, e de exponenciar o sentimento de segurança da população e confiança na instituição. Simultaneamente, considera-se essencial a cooperação policial nacional e internacional neste âmbito, designadamente com a Guardia Civil, dado que, cada vez mais, estamos perante uma criminalidade sem fronteiras.