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Segurança em tempo de crise

dc.contributor.authorElias, Luís
dc.contributor.authorLapão, Luís Velez
dc.contributor.authorFlorêncio, Rui
dc.contributor.authorFernandes, José Pedro Teixeira
dc.contributor.authorRodrigues, Domingos
dc.contributor.authorBessa, Fernando
dc.contributor.authorMalheiro, Luís
dc.contributor.authorReis, Bruno Cardoso
dc.date.accessioned2021-03-17T10:06:46Z
dc.date.available2021-03-17T10:06:46Z
dc.date.issued2020-08
dc.description.abstractFace à situação de emergência global provocada pela disseminação do vírus COVID-19, declarada pela Organização Mundial de Saúde, é patente que as organizações internacionais, os Estados, as instituições públicas e privadas e os cidadãos foram surpreendidos pelos seus efeitos nas diferentes sociedades. Os anos de 2020 e 2021 têm sido caraterizados pela adoção de sucessivas medidas em termos globais e nacionais, visando mitigar os efeitos da pandemia, as quais, têm provocado efeitos profundos em termos socioeconómicos e políticos. Refletimos sobre o enquadramento político-institucional da gestão de crises em Portugal e sobre o edifício jurídico que resultou de um processo evolutivo, o qual, criou algumas áreas de complementaridade, mas muitas também de sobreposição e de atomização. Nesse sentido, refletimos sobre a necessidade de consolidar uma abordagem transversal, transdisciplinar, multi-institucional e coordenada entre o MNE, MDN, MAI, MJ, Ministério da Saúde, Ministério da Educação e Ministério das Finanças. A gestão de crises cada vez mais complexas e marcadas pela incerteza implica abordagens holísticas que confiram maior resiliência e preparação às sociedades, assim como aproveitem o conhecimento e experiência acumulados em termos institucionais e pessoais. Aspetos igualmente fundamentais são a necessidade de criação de mecanismos de direção estratégica e de comando e controlo mais coerentes que ultrapassem entropias, prestando assim um melhor serviço à comunidade e aos cidadãos.pt_PT
dc.description.abstractCom o aumento da complexidade das sociedades humanas, o impacto resultante de situações de crise pode ser muito significativo, sobretudo tendo em conta a história de situações passadas. Como se viu com a Pandemia do COVID-19, muitas destas situações transformaram-se em situações de risco à segurança nacional. O planeamento, a comunicação e a preparação são cruciais, bem como o uso adequado das tecnologias de informação e apoio à decisão. Perante o risco de ameaças, sobretudo aquelas às quais Portugal é vulnerável, é necessária uma maior articulação entre as autoridades nacionais e as comunidades de especialistas. Neste artigo explorar-se-á como se podem criar lideranças capacitadas para a ação ágil e concertada no terreno, e como é que o papel das novas tecnologias, pode apoiar o desenvolvimento de cenários de tomada de decisão. O artigo examina como é que as novas tecnologias, nomeadamente os “drones” e Inteligência Artificial, poderão ser instrumentos importantes no apoio aos decisores, e argumenta que a resiliência do sistema e a articulação entre equipas de decisores e especialistas poderá produzir um impacto positivo sobre a tomada de decisão.pt_PT
dc.description.abstractNos últimos anos, o número de ciberataques tem vindo a aumentar. Tais ciberataques são frequentemente tornados possíveis pela existência de vulnerabilidades no software. O artigo identifica quais as melhores políticas para assegurar que as vulnerabilidades são detetadas, divulgadas aos fabricantes de software e corrigidas. Neste contexto,os programas de bug bounty aparentam estar a emergir como uma estratégia viável para a correção de vulnerabilidades. Estes programas permitem aproveitar as competências de um grande número de investigadores para testar a segurança de um sistema. A nível governamental, os Estados Unidos, Singapura e Suíça melhoraram significativamente a sua cibersegurança recorrendo a esta abordagem. Considerando o sucesso destes programas, o propósito do presente artigo é avaliar de que forma Portugal poderia beneficiar de um programa de bug bounty governamental.pt_PT
dc.description.abstractA Turquia está situada na zona de transição entre a island of peace (ilha de paz) europeia e o conturbado Médio Oriente, dilacerado por diversos conflitos. A sua localização no cruzamento do sudeste europeu com o Médio Oriente tem-lhe dado uma continuada importância geopolítica, quer para os norte-americanos, quer para os europeus. A posição pública entre vários Estados aliados, bem como a literatura especializada refletem que estas transformações têm levantado dúvidas sobre o seu comprometimento com a segurança euro-atlântica. O artigo tem por objetivo, em primeiro lugar analisar nos seus traços fundamentais a política externa da Turquia desde o período em que Erdoğan chegou ao poder. Em segundo avaliar em que medida a transformação da Turquia está a afetar o atual sistema de segurança euro-atlântico.pt_PT
dc.description.abstractNo vigésimo aniversário da agenda Mulheres, Paz e Segurança (Resolução 1325 (2000) do Conselho de Segurança das Nações Unidas), apesar do progresso registado, ainda persistem barreiras à sua total implementação. Portugal não sendo exceção, é recomendável, e oportuno, que reforce o desempenho para a participação integradora das mulheres na paz e segurança internacionais, especialmente no espetro de ação das forças de segurança. O artigo, com base no conceito de política pública, recorre a um inquérito por questionário aplicado a um universo de 288 cadetes das duas forças de segurança (GNR e PSP). O artigo sugere que o resultado deste inquérito pode reforçar a noção da necessidade de implementação da agenda neste setor, fornecer recomendações para a próxima década sobre a vantagem integradora das mulheres no domínio da paz e da segurança e contribuir para o desenvolvimento de sociedades mais pacíficas, justas e inclusivas.pt_PT
dc.description.abstractO impacto da pandemia da Covid-19 foi visto por alguns, já inclinados a subscrever esta ideia, como a confirmação do inevitável colapso das potências do Atlântico Norte e da ascensão irresistível das potências do Indo-Pacífico. Será realmente assim? E se sim, quais as implicações para Portugal e o Brasil? Este artigo tem como objetivo avaliar até que ponto as mudanças na política, na economia, e na segurança global das últimas décadas afetaram a centralidade das potências do Atlântico, em particular do Atlântico Norte, num sistema político global e globalizado em cuja construção estas últimas tiveram um papel fundamental nos últimos séculos. O artigo defende que o que temos, para já, é um suave declínio relativo do peso global do Atlântico Norte face à ascensão da China e outras potências asiáticas. Porém, também reconhece que o Ocidente, e sobretudo a União Europeia e a OTAN, têm algumas vulnerabilidades e podem entrar em colapso. Apontamos para algumas das consequências prováveis destes dados para os interesses e as prioridades de Portugal e do Brasil, assim como para as respetivas relações bilaterais, sublinhando que não há ganhos nem perdas automáticas ou garantidas na política internacional.pt_PT
dc.description.versioninfo:eu-repo/semantics/publishedVersionpt_PT
dc.identifier.issn0870-757X
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.26/35920
dc.language.isoporpt_PT
dc.peerreviewedyespt_PT
dc.publisherInstituto da Defesa Nacionalpt_PT
dc.relation.ispartofseries;Nº 156
dc.relation.publisherversionhttps://www.idn.gov.pt/pt/publicacoes/nacao/Documents/NeD156/NeDef156_versao%20final.pdfpt_PT
dc.subjectNATO (EUA, 1949)pt_PT
dc.subjectUnião Europeia (a partir de 1993)pt_PT
dc.subjectONU. Conselho de Segurançapt_PT
dc.subjectGestão de crisespt_PT
dc.subjectPandemiaspt_PT
dc.subjectCovid-19pt_PT
dc.subjectTomada de decisãopt_PT
dc.subjectSegurança europeiapt_PT
dc.subjectSegurança nacionalpt_PT
dc.subjectNovas tecnologiaspt_PT
dc.subjectInteligência artificialpt_PT
dc.subjectResiliênciapt_PT
dc.subjectCibersegurançapt_PT
dc.subjectVulnerabilidadespt_PT
dc.subjectEstadopt_PT
dc.subjectSociedade civilpt_PT
dc.subjectGeopolíticapt_PT
dc.subjectMulheres, paz e segurançapt_PT
dc.subjectForças de segurançapt_PT
dc.subjectResoluçõespt_PT
dc.subjectAtlântico Nortept_PT
dc.subjectIndo-Pacíficopt_PT
dc.subjectChinapt_PT
dc.subjectBrasilpt_PT
dc.subjectTurquiapt_PT
dc.subjectPortugalpt_PT
dc.titleSegurança em tempo de crisept_PT
dc.title.alternativeGestão de crises e a pandemia de COVID-19pt_PT
dc.title.alternativePreparação para a resposta a situações de crise : a resiliência assente na capacitação com sistemas inteligentes de apoio à decisãopt_PT
dc.title.alternativePermissão para atacar : como melhorar a cibersegurança de Portugal através de um programa de Bug Bounty governamentalpt_PT
dc.title.alternativeA transformação da Turquia na Era Erdoğan : implicações sobre a segurança Euro-Atlânticapt_PT
dc.title.alternativeA Agenda Mulheres, Paz e Segurança : um olhar sobre as Forças de Segurançapt_PT
dc.title.alternativePortugal e o Brasil entre a ascensão do Indo-Pacífico e a eventual queda do Atlânticopt_PT
dc.typejournal article
dspace.entity.typePublication
oaire.citation.conferencePlaceLisboapt_PT
oaire.citation.titleNação e Defesapt_PT
rcaap.rightsopenAccesspt_PT
rcaap.typearticlept_PT

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