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O domínio do comércio artístico tem pertencido a negociantes de arte, que desempenham o papel de intermediário entre artista e comprador. Esta situação traduziu-se numa posição de poder que estes representantes puderam usufruir ao longo da história deste comércio e numa dependência dos outros dois intervenientes. Com o aparecimento e evolução da internet, foram criadas novas potencialidades nesta área, o que permitiu um desenvolvimento do mercado, além de ser alterada a forma como os intervenientes se relacionam, abrindo um campo de possibilidades para o comércio de arte. O comprador de arte pode ter ao seu alcance artigos que de outra forma teria muita dificuldade em conhecer, o negociante de arte pode alcançar mais apreciadores e compradores, expandindo as potencialidades do seu negócio e o artista tem agora a possibilidade de ser independente de um intermediário, criando uma relação direta com quem aprecia o produto da sua criatividade. Nesse sentido, o apreciador de arte torna-se num consumidor, a arte num entretenimento educativo e aquilo que instituições culturais, galerias e artistas proporcionam caracteriza-se por edutainment (Komarac, 2014). Nesta perspetiva de mercado, um artista pode ser um empreendedor que vai ao encontro das necessidades estéticas do consumidor, através da criação e manutenção de uma relação com o seu público, que o aprecia pela sua originalidade e autenticidade (Bhattacharjee & Wertenbroch, 2014). É nesta perspetiva que este projeto académico se insere, pela realização de um plano de negócios que visa disponibilizar o trabalho artístico no comércio de arte online e dessa forma perceber quais os fatores envolvidos numa iniciativa deste tipo, ou seja: como criar uma loja de arte online.
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Keywords
Marketing Plano de negócios Comércio electrónico