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Processo de luto: A vivĂȘncia dos familiares cuidadores de pessoas com demĂȘncia

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Tese Raquel Maria Cunha da Rocha.pdf1.4 MBAdobe PDF Download

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Abstract(s)

Globalmente continua a aumentar o nĂșmero de pessoas com demĂȘncia, torna-se imperativo intervençÔes especializadas pelos enfermeiros na pessoa doente e no familiar cuidador, durante toda a doença, incluindo o apoio no processo de luto de acordo com a sua vivĂȘncia e necessidades. Assim surgiram os objetivos: analisar a vivĂȘncia do luto apĂłs a partida do seu familiar, analisar a influĂȘncia da sobrecarga, do estado de dependĂȘncia, do estado da demĂȘncia, da religiosidade/espiritualidade e da intervenção de enfermagem no luto e em como este influencia o sono do familiar cuidador. Metodologia: Realizou-se um estudo qualitativo, fenomenolĂłgico, descritivo e transversal, em participantes selecionados de forma aleatĂłria, usando a entrevista semi-estruturada. Os dados obtidos foram sujeitos a uma anĂĄlise de conteĂșdo segundo Bardin, identificando 19 categorias: sentimentos apĂłs a morte, reorganização da vida no processo de luto, recordação do familiar, apoio informal no processo de luto, sentimentos durante a prestação de cuidados ao familiar, consequĂȘncias durante essa prestação, reação aquando do diagnĂłstico de demĂȘncia, sentimento(s) ao longo da progressĂŁo da demĂȘncia, reaçÔes na primeira, segunda e Ășltima fase da demĂȘncia, apoio(s) na prestação de cuidados, nos Ășltimos dias de vida do seu familiar e apĂłs a morte do familiar, apoio dos enfermeiros, influĂȘncia da fĂ© na sua vida e no processo de luto, sonhos com o seu familiar e alteraçÔes no sono apĂłs a morte do seu familiar. Resultados: Verificou-se que ocorrem sentimentos e reaçÔes ambĂ­guos nos familiares cuidadores, nĂŁo hĂĄ respostas a todas as necessidades dos familiares e doentes, pois apesar de existirem apoios, nĂŁo sĂŁo especializados para as pessoas que lidam com a demĂȘncia. Toda esta vivĂȘncia do familiar cuidador concorre para um processo de luto “normal” ou patolĂłgico. ConclusĂŁo: Os objetivos foram atingidos, apesar de serem sete participantes, evidenciando que existem fatores intrĂ­nsecos e extrĂ­nsecos ao familiar cuidador de pessoas com demĂȘncia que influencia o processo de luto, sendo que os enfermeiros especialistas em saĂșde mental e psiquiatria tĂȘm de ter conhecimentos desses fatores, que muitas vezes causam necessidades e alteraçÔes fĂ­sico-psicolĂłgicas. Para posteriormente serem realizadas intervençÔes especializadas e individualizadas desde o inĂ­cio da doença, passando pela fase final e continuando apĂłs a morte do doente, prestando apoio ao familiar cuidador. Ainda existe a necessidade dos profissionais e das prĂłprias instituiçÔes, como as unidades de cuidados paliativos, desenvolverem competĂȘncias no cuidar a pessoa com demĂȘncia e o familiar cuidador.

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Familiar Cuidador Luto DemĂȘncia

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