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A Escola do Exército (EE) e a Academia Militar (AM), como instituições militares de ensino superior do nosso País, foram e continuam a ser possuidoras das mais vastas e nobres tradições, que se enraízam na existência da própria instituição militar e nos fundamentos de Portugal como soberano. Formadoras de sucessivas gerações de líderes (homens e mulheres, civis e militares destinados aos três ramos das Forças Armadas e, mais recentemente, à GNR), que foram e são protagonistas da própria História de Portugal, contribuíram e continuarão a contribuir para a consolidação de uma verdadeira "armadura espiritual" do Estado.
A presente obra representa uma colectânea dos Patronos da EE e da AM I , construída ao longo de cinco décadas por ex-alunos, que respeitaram os desígnios estabelecidos pelo General Alexandre Corrêa Leal, quando em 1953 definiu, pela primeira vez, os Patronos dos cursos como "uma figura simbólica e expressiva da nossa História, que servisse de guia e de rumo aos alunos". O Patrono passava, a partir de então, a constituir uma personalidade notável, uma "estrela" brilhante para a alma, um exemplo a seguir, de amor à pátria e à justiça, de obediência ao dever e ao sacrifício e de respeito pelas leis e pelo Homem. Passados 50 anos, constatamos que os Patronos, entendidos simultaneamente como protectores e como guias, são identificados com um militar português de reconhecido valor (militar e moral), e constituem simultaneamente Tradição e Coesão para todos aqueles que escolheram voluntariamente a carreira das armas "de sacrifícios, de lutas e de canseiras".
Tradição, porque os Patronos têm sido um instrumento de transmissão de valores, de virtudes militares, e de conhecimento histórico ao longo de 50 anos e a cerca de 5.000 alunos, desde o curso "Viriato" (finalistas 1953/54), até ao curso "General Fortunato José Barreiros" (entrada 2003/04).Mas também Coesão, porque os objectivos, que o General Corrêa Leal estabeleceu passavam pela criação de um elo forte de ligação entre os jovens desde o Minho a Timor (e hoje ao Algarve ou às Flores), que enfrentavam, pela primeira vez, a instituição militar e que, passados 25 ou 50 anos, voltam com saudade e grande espírito de camaradagem à sua casa-mãe.
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História militar Patronos Escola do Exército Academia Militar