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Authors
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Abstract(s)
The importance of the oceans lies in their significant attributes for humankind. The
resources it contains and its usefulness as a source of power and dominance are among
the most relevant. At the beginning of this century, Barry Buzan and Ole Wæver looked at
polarity in the post-Cold War era and identified four great powers: Russia because it had
fallen from superpower status; China, the European Union (EU) and Japan on the basis
that they were regularly discussed as potential adversaries of the superpower - the United
States of America (USA) - and/or as potential superpowers. Using inductive reasoning and
a qualitative research strategy, this article analyses, on the basis of a case study, the military
positioning of China and Russia in the Atlantic basin in the 21st century. The conclusions
show that both China and Russia are seeking to strengthen their military presence in the
Atlantic Ocean, an area of traditional US and EU influence, due to political and economic
factors, which could undermine the existing status quo and lead to an increase in geopolitical
disputes between these actors.
A importância do oceano mundial advém dos atributos significativos que tem para a humanidade. Os recursos que contém e a sua utilidade como fonte de poder e domínio estão entre os mais relevantes. Barry Buzan e Ole Wæver abordaram, no início deste século, a polaridade no pós-Guerra Fria e identificaram quatro grandes potências: a Rússia, por ter baixado do status de superpotência; e a China, a União Europeia (UE) e o Japão, com base no facto de serem regularmente discutidos como potenciais adversários da superpotência – os Estados Unidos da América (EUA) – e/ou como potenciais superpotências. Seguindo um raciocínio indutivo e uma estratégia de investigação qualitativa, este artigo analisa, a partir de um estudo de caso, o posicionamento militar da China e da Rússia na bacia do Atlântico, no século XXI. As conclusões evidenciam que tanto a China quanto a Rússia estão a procurar reforçar a sua presença militar no oceano Atlântico, um espaço de tradicional influência dos EUA e da UE, o que irá colocar em causa o status quo existente e levar ao aumento das disputas geopolíticas entre aqueles atores.
A importância do oceano mundial advém dos atributos significativos que tem para a humanidade. Os recursos que contém e a sua utilidade como fonte de poder e domínio estão entre os mais relevantes. Barry Buzan e Ole Wæver abordaram, no início deste século, a polaridade no pós-Guerra Fria e identificaram quatro grandes potências: a Rússia, por ter baixado do status de superpotência; e a China, a União Europeia (UE) e o Japão, com base no facto de serem regularmente discutidos como potenciais adversários da superpotência – os Estados Unidos da América (EUA) – e/ou como potenciais superpotências. Seguindo um raciocínio indutivo e uma estratégia de investigação qualitativa, este artigo analisa, a partir de um estudo de caso, o posicionamento militar da China e da Rússia na bacia do Atlântico, no século XXI. As conclusões evidenciam que tanto a China quanto a Rússia estão a procurar reforçar a sua presença militar no oceano Atlântico, um espaço de tradicional influência dos EUA e da UE, o que irá colocar em causa o status quo existente e levar ao aumento das disputas geopolíticas entre aqueles atores.
Description
Keywords
Atlantic Ocean US China Russia UE Geopolitical competition Oceano Atlântico EUA Competição geopolítica.