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Reconciliação e revisão da medicação na unidade de hospitalização domiciliária

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Abstract(s)

Introdução: A transição de cuidados, como ocorre na Unidade de Hospitalização Domiciliária (UHD), propicia a ocorrência de erros medicamentosos. A reconciliação e revisão da medicação visam prevenir estes erros, otimizando a efetividade da terapêutica. Objetivo: Avaliar a adequação, efetividade e segurança da terapêutica de doentes internados na UHD, realizando reconciliação e revisão da medicação. Metodologia: Revisão da literatura pelo método PICO (Pubmed) para responder à questão “Como é que a intervenção farmacêutica recorrendo à revisão e reconciliação terapêutica pode influenciar a segurança e diminuir os erros farmacoterapêuticos na população idosa polimedicada na transição de cuidados?” Realizou-se um estudo observacional longitudinal prospetivo, comparando a medicação pré- e pós-reconciliação no Hospital Garcia de Orta (HGO) entre agosto de 2016 e 2017. Foram excluídos os doentes sem medicação de ambulatório ou visitados no 1º dia de internamento. As discrepâncias foram classificadas como intencionais ou não intencionais e discutidas com a equipa médica. Realizou-se ainda um corte histórico para avaliar a adequação da terapêutica através de revisão da medicação em idosos (≥65 anos) segundo os critérios GheOP3S, excluindo-se os sem alta clínica. O estudo foi aprovado pela Comissão de Ética do HGO. A análise estatística foi realizada em SPSS, versão 24. Resultados: Foram identificados 9894 artigos, restringindo-se a 63 revisões sistemáticas e meta-análises. Foram admitidos 40 doentes na UHD com idade média 78,1 ± 9,3 anos, 63,3% do sexo masculino. Entre os 620 medicamentos analisados na reconciliação identificaram-se 512 discrepâncias (66,2% intencionais). Em média, encontraram-se 3,5 ± 2,1 discrepâncias não intencionais por doente, tendo sido corrigidas 69,9%. À data de alta foram analisados 350 medicamentos, dos quais 126 prescrições potencialmente inadequadas (3,1 ± 2,4 por doente), 40,6% independentes do diagnóstico e 28% interações medicamentosas. Conclusão: A integração de um farmacêutico na UHD é essencial para detetar e corrigir discrepâncias e prescrições potencialmente inadequadas.

Description

Dissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz

Keywords

Transição de cuidados Intervenção farmacêutica Revisão da medicação Reconciliação terapêutica

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