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Perceção do risco de disfagia e impacto na qualidade de vida por adultos moçambicanos pós-acidente vascular cerebral

datacite.subject.fosMotricidade orofacial e deglutiçãopt_PT
dc.contributor.advisorGuimarães, Isabel
dc.contributor.authorMavie, Aniceto
dc.date.accessioned2025-01-24T10:11:42Z
dc.date.available2025-01-24T10:11:42Z
dc.date.issued2024-09-13
dc.description.abstractIntrodução: Considerando a alta incidência de Acidente Vascular Cerebral (AVC) e a escassez de estudos sobre disfagia e qualidade de vida nesta população em Moçambique. Objetivo: O objetivo primário foi determinar o risco de disfagia e seu impacto na qualidade de vida percecionado por adultos com lesão cerebral decorrente de AVC atendidos no Hospital Provincial da Matola em Moçambique. Os objetivos secundários foram: (i) Determinar as diferenças de acordo com a condição (pós-AVC e controlos); (ii) Relacionar o impacto mais negativo da disfagia na qualidade de vida em pessoas pós-AVC com os resultados da avaliação clínica oromotora. Métodos: Estudo com duas etapas: (i) Estudo metodológico de adaptação linguístico-cultural das versões portuguesas do Índice de Desvantagem da Deglutição (DHI) e do Eating Assessment Tool 10 (EAT-10) para a língua changana; (ii) Estudo caso-controlo com recurso à avaliação através do EAT-10, DHI, Escala Funcional de Ingestão por via Oral (FOIS) e Frenchay Dysarthria Assessment – versão 2 (FDA). Para comparação entre e dentro dos grupos, foram utilizados os testes não paramétricos Mann-Whitney U e Kruskal-Wallis e a relação entre variáveis foi avaliada com a correlação de Spearman. Resultados: Participaram no estudo 94pessoas, 45 pessoas pós-AVC e 49 sem AVC (grupo de controlo). Os sintomas referidos pelas pessoas pós-AVC foram a sialorreia (55.6%), tosse ou engasgo (37.8%), dor ou dificuldade ao engolir (4.4%), regurgitação (2.2%) e dificuldades de mastigação (22.2%). Os pacientes pós-AVC não percecionaram risco significativo de disfagia (P-EAT-10<3), mas relataram impacto negativo físico e funcional na qualidade de vida. A diferença entre os grupos foi significativa. Verificou-se correlação forte (>0.70) a fraca (<0.50) entre os itens físico e funcional do DHI com impacto mais negativo e a função oromotora (FDA-2). Conclusão: As pessoas pós-AVC não percecionaram risco de disfagia, mas demonstram impacto negativo significativo na qualidade de vida nos domínios físico e funcional. Existiu relação forte entre o impacto da disfagia na qualidade de vida e a função oromotora.pt_PT
dc.identifier.tid203822676pt_PT
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.26/53986
dc.language.isoporpt_PT
dc.subjectAcidente vascular cerebralpt_PT
dc.subjectDisfagiapt_PT
dc.titlePerceção do risco de disfagia e impacto na qualidade de vida por adultos moçambicanos pós-acidente vascular cerebralpt_PT
dc.typemaster thesis
dspace.entity.typePublication
rcaap.rightsrestrictedAccesspt_PT
rcaap.typemasterThesispt_PT
thesis.degree.grantorEscola Superior de Saúde do Alcoitão
thesis.degree.nameMestrado em Terapia da Falapt_PT

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