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As condicionantes relacionadas com o efeito do vento nas manobras de atracação e largada nos navios de grandes dimensões O Caso Prático do Porto de Sines

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Abstract(s)

Ao longo da História da Marinha Mercante temos assistido a uma evolução gradual nas várias classes de navios existentes. Essa evolução, verifica-se ao nível da segurança, sistemas propulsores, porte bruto e restantes dimensões, o que tem originado um aumento considerável na dimensão dos navios. Para fazer face a toda esta evolução na indústria do transporte marítimo, os portos têm tido a necessidade de acompanhar essa evolução em todos os seus aspetos, na tentativa de oferecer as melhores infra-estruturas de modo a não perder competitividade, mantendo elevados os níveis de eficácia e eficiência. Este estudo surge no âmbito de se poderem comparar as manobras de entrada e saída de vários navios de grandes dimensões com diferentes condições de carga, bem como que meios devem ser utilizados no caso de condições meteorológicas adversas no Porto de Sines. O objetivo do estudo consiste em identificar as dificuldades provocadas pela intensidade e direção do vento nas manobras de aproximação, atracação e largada; identificar as zonas de maior risco para a segurança da manobra de aproximação sem o piloto a bordo, atracação e largada e caracterizar o efeito do vento nas manobras de atracação e largada no Porto de Sines. O presente estudo, divide-se em duas partes. Na primeira parte, no capítulo 1 procede-se a uma revisão histórica da evolução dos navios de grandes dimensões. O enquadramento teórico e conceptual do estudo e uma revisão bibliográfica são abordados nos capítulos 2 e 3, e por fim, no capítulo 4 é feita uma abordagem sobre o Porto de Sines. Na segunda parte, no capítulo 1, foi feito o enquadramento metodológico e no capítulo 2 a apresentação, análise e interpretação dos resultados obtidos. A metodologia aplicada neste trabalho foi realizada com recurso a métodos quantitativos, utilizando-se um inquérito por questionário de resposta fechada e a simulação de algumas manobras. Os resultados obtidos demonstram que, independentemente da intensidade do vento, os navios com maior área velica são mais influenciados pelo seu efeito, e que o comportamento destes é previsível. Os navios de transporte de gás natural, graneis sólidos e líquidos, são mais dependentes da utilização de rebocadores devido à sua reduzida capacidade de manobra. Salienta-se que na maior parte dos casos, para os Comandantes, o Porto de Sines é um porto bastante acessível e de confiança na manobra, as situações mais difíceis e de maior risco ocorrem quando a intensidade de vento é superior a 20 nós.

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Navio; Manobra; Porto de Sines; Intensidade e direção do vento

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