| Name: | Description: | Size: | Format: | |
|---|---|---|---|---|
| 55.39 MB | Adobe PDF |
Authors
Advisor(s)
Abstract(s)
O debate em torno do impacte das culturas de rendimento na segurança alimentar tem sido intenso, encontrando-se na literatura bons argumentos a favor e contra a orientação para o mercado por parte dos pequenos agricultores de países em vias de desenvolvimento. Este trabalho desenvolvido na Guiné-Bissau e focado no caju como cultura de rendimento procura constituir-se como uma contribuição para o estudo desta temática. Desde os anos 80, a promoção do cultivo do caju pelos pequenos agricultores foi feita usando o arroz importado como "moeda de troca" direta - sob proposta do Banco Mundial no quadro das medidas de ajustamento estrutural e liberalização da economia-, tendo a noz de caju se transformado no principal produto agrícola de exportação do país. Face a um conjunto de condições mencionadas por alguns autores, como as políticas agrícolas e de mercado seguidas pelo Estado guineense, as mudanças climáticas que têm vindo a fragilizar a produção de alimentos e os constrangimentos em mão-de-obra - durante os picos de trabalho das culturas anuais - devido à emigração e à escolaridade crescente dos jovens, pretendemos aqui estudar como responderam os agricultores da região Leste do país a estes desafios e que consequências teve a adoção do caju na sua segurança alimentar. Palavras-chave: cultura de rendimento; culturas alimentares; caju; segurança alimentar; Guiné-Bissau
