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Abstract(s)
As atividades de leitura na sala de aula são reguladas pelos documentos programáticos que, para
além de prescreverem os corpora de textos objeto de estudo, determinam as formas como eles
devem fomentar diferentes competências de leitura e transmitir marcas de identidades históricas,
culturais e literárias. No caso específico do 3º ciclo do Ensino Básico esse corpus está balizado pelas
orientações contidas no programa, enquanto nos 1º e 2º Ciclos, essas sugestões são vertidas, entre
outras fontes, a partir do acervo do Plano Nacional de Leitura.
Todavia, os materiais didáticos que suportam o desenvolvimento das competências de leitura
colocam em cena outros textos que ultrapassam as fronteiras do literário.
A reflexão que propomos centra-se, exatamente, nestes dois aspetos:
Serão todos os textos igualmente significativos para o desenvolvimento das competências neste
âmbito, ou convirá lançar mão de dispositivos rigorosos de aferição e de triagem didática, uma vez
que cada um deles cumpre um papel específico no seio das aprendizagens?
A questão seguinte é, também ela, relevante, e prende-se com as diferenças entre as leituras
escolarizadas e aquelas que, praticadas pelos alunos fora do campo pedagógico, entram numa
esfera pessoal. Deverá essa leitura recreativa ser também orientada ou deveremos deixar aos
alunos, sobretudo dos 2º e 3º ciclos de ensino, uma irrestrita liberdade de escolha? Atendendo a que
cada texto proporciona horizontes de expectativas próprias e singulares, permitindo, por isso,
oportunidades distintas de desenvolvimento de conhecimentos, competências e visões do mundo,
deverão todos os textos serem objeto de leitura? Todos os textos serão, pois, bons textos?
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Keywords
Pedagogical Context
Citation
Publisher
Instituto Politécnico de Coimbra, Escola Superior de Educação de Coimbra
