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Abstract(s)
As infeções fúngicas emergentes são um grande problema do século XXI. A incidência destas patologias deve-se maioritariamente ao facto do número de indivíduos imunodeprimidos estar a aumentar, por diversas razões, entre elas, as mais comuns, doenças infecto-contagiosas, transplantes ou terapêuticas prolongadas com determinados fármacos que promovem uma baixa na imunidade. Outros factos que levam a este aumento é o próprio microrganismo sofrer alterações intrínsecas, como resistências adquiridas aos fármacos disponíveis atualmente para o tratamento destas infeções, alterações no seu nível de patogenicidade, ou seja, fungos que não apresentavam ser responsáveis por doenças graves reemergem com um nível de patogenicidade superior, e também a mobilidade existente nas populações podendo
transferir o agente patogénico para outra zona que nunca permaneceu. Os géneros Candida e Aspergillus apresentam-se como os principais responsáveis pelas infeções fúngicas emergentes, mas outros géneros têm emergido com uma patogenicidade superior, são eles Coccidioides , Zygomycetes, e os géneros responsáveis pelas hialohifomicoses, Scedosporium, Acremonium, Fusarium e Paecilomyces. Com o intuito de controlar estas infeções estão a ser estudados novos fármacos para combater o problema das resistências, novas estratégias estão a ser testadas para tentar diminuir a acentuada incidência destas patologias. Outros pontos importantes para controlar estas patologias é intervir no diagnóstico e prevenção, novos investimentos estão a ser feitos nestas áreas, mas também ao nível tecnológico, conduzindo assim para um avanço, com o objectivo de diminuir as infeções fúngicas emergentes.
Description
Dissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz
Keywords
Infeções fúngicas emergentes Terapêutica Epidemiologia Factores de risco Etiologia Aspergilose Candidíase Coccidioidomicose Zigomicose Hialohifomicoses