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Abstract(s)
O presente relatório surge no âmbito da Área Científica de Prática de Ensino
Supervisionada, e consiste na investigação de um tema observado em contexto de estágio.
O tema prende-se com os maus-tratos familiares e surgiu após observação de uma criança,
possível vítima de maus-tratos, durante o período de estágio. Desta forma, definiu-se
como pergunta de partida para a presente investigação: “Qual a prática do Educador de
Infância perante uma situação de suspeita de mau trato familiar a uma criança da sua sala
de aula?”
O objetivo geral é compreender que procedimentos deve o educador tomar,
perante uma suspeita maus-tratos familiares a uma criança da sua sala de aula. Pretendese
também compreender a definição de maus-tratos familiares a crianças; identificar quais
os sinais físicos, comportamentais, cognitivos e sócio afetivos que a criança com maustratos
pode demonstrar; e diferenciar os procedimentos que o Educador (em Creche ou
Jardim de Infância) pode ou deve tomar face a uma situação de aparentes maus-tratos
familiares a crianças.
Para tal, foi utilizada uma Metodologia do tipo qualitativa, através da recolha de
dados por entrevistas semiestruturadas a diferentes profissionais de educação e a
elaboração de um diário de bordo durante a Prática de Ensino Supervisionada.
Relativamente à análise de dados, é apresentada a análise descritiva das entrevistas
semiestruturas bem como uma análise de caráter interpretativo, onde se integram as
respostas dos entrevistados com a literatura existente sobre o tema.
Como conclusão, sobressai a importância dos profissionais de educação no combate a
esta problemática, salientando-se a necessidade de se manterem informados e alerta para
situações como estas, que colocam em risco a vida e o futuro da criança, e o seu dever de
sinalização das mesmas, seguindo o princípio do melhor interesse da criança.
Description
Keywords
Educação Pré-Escolar Maus-tratos familiares Profissionais de educação Sinalização Crianças em Risco