O impacto do Grupo de Intervenção de Ordem Pública na prevenção  criminal em Zonas Urbanas Sensíveis  Estudo de Caso

Lopes, Rúben Filipe Nascimento

http://hdl.handle.net/10400.26/59708

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TIA_ R. Lopes_ O impacto do GIOP na prevenção criminal em ZUS. Estudo de Caso_Monte da Caparica.pdf		1.12 MB	Adobe PDF	Download

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Authors

Lopes, Rúben Filipe Nascimento

Advisor(s)

Fontes , José

Costa , Miguel Filipe Antunes Maurício da

Abstract(s)

O presente Trabalho de Investigação Aplicada, no âmbito do Mestrado Integrado de Ciências Militares na Especialidade de Segurança, visa estudar o impacto do Grupo de Intervenção de Ordem Pública na prevenção da criminalidade em Zonas Urbanas Sensíveis, através de um estudo de caso acerca da Zona Urbana Sensível do Monte da Caparica. Deste modo, o objetivo geral é avaliar a perceção do papel que o Grupo de Intervenção de Ordem Pública tem na prevenção da criminalidade em Zonas Urbanas Sensíveis, designadamente no Monte da Caparica. A investigação adotou uma abordagem qualitativa, com base na realização de entrevistas semiestruturadas a militares da Guarda Nacional Republicana com experiência no Monte da Caparica. A amostra foi selecionada de forma a garantir diversidade de funções e níveis de antiguidade. A recolha de dados incluiu também a análise de documentos oficiais, permitindo uma triangulação de fontes. A análise de conteúdo foi conduzida indutivamente, com as categorias a emergirem do material empírico, possibilitando uma compreensão aprofundada das perceções sobre a atuação do Grupo de Intervenção de Ordem Pública no contexto estudado. Os resultados mais significativos da investigação indicam que o Patrulhamento Interventivo de Ordem Pública é orientado por um planeamento prévio, o que permite uma atuação estratégica e ajustada às particularidades do território. Verificou-se que, apesar de não serem concebidas com uma vocação preventiva, estas patrulhas exercem um efeito dissuasor visível, contribuindo de forma positiva para a prevenção criminal nas zonas urbanas sensíveis. A investigação permitiu concluir que a eficácia da presença do Grupo de Intervenção de Ordem Pública depende tanto dos seus recursos operacionais como da articulação com os comandos territoriais, sendo essencial que a sua intervenção seja pontual, criteriosa e complementar. Verificou-se ainda que o impacto da atuação do grupo tende a esgotar-se com a sua retirada, sendo por isso recomendável que a sua ação seja enquadrada em estratégias integradas de segurança.