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Gravidez tardia e envelhecimento

datacite.subject.fosGerontologia socialpt_PT
dc.contributor.advisorAraújo, Lia
dc.contributor.advisorRibeiro, Óscar
dc.contributor.authorOliveira, Sara
dc.date.accessioned2017-01-26T15:57:48Z
dc.date.available2017-01-26T15:57:48Z
dc.date.issued2016-12-20
dc.date.submitted2016-09
dc.description.abstractEste estudo surge do interesse em compreender as implicações psicossociais advindas da gravidez tardia na fase avançada de vida, tendo em conta o aumento do número de gestantes acima dos 35 anos de idade que se verificou nos últimos anos (Gomes, Donelli, Piccinini,& Lopes, 2008). Para o efeito, averiguou-se a experiência da gravidez tardia em mulheres portuguesas com idade igual ou superior a 65 anos, contemplando, também, a experiência dos últimos filhos. Trata-se de um estudo qualitativo que contou com a participação de 15 mães com idades compreendidas entre os 66 e os 95 anos (média = 75.7, DP = 8.38) e 15 últimos filhos com idades entre os 26 e os 50 anos (média = 35.3, DP = 6.33). Para a recolha dos dados foram realizadas entrevistas semiestruturadas, separadamente a mães e aos respetivos últimos filhos, que depois de transcritas foram analisadas através de técnicas de análise de conteúdo com recurso ao programa NVivo Plus, versão 11. Face ao material colectado emergiram quatro categorias correspondentes à experiência das mães (Gravidez, Geração Sandwich, Os filhos "pra quem Deus falou" e Generatividade comprometida) e três correspondentes à experiência dos últimos filhos (Relação com a descendência, Relação com a fratria e Relação com os pais). A experiência da gravidez tardia foi relatada como um evento de vida comum para a época, mas ainda assim encarado como uma situação estressora, por algumas mães, devido ao facto de ter sido acidental, a sentimentos de vergonha e a receios de complicações gestacionais. Algumas das mães entrevistadas encontravam-se no início da meia-idade quando engravidaram pela última vez, fase de transição marcada pela reavaliação dos objetivos e aspirações (Lachman & James, 1997, cit. por Papalia, Olds, & Feldman, 2006), o que obrigou à reestruturação do sistema familiar. Na ótica dos últimos filhos, por, na maioria dos casos, existir uma grande diferença de idades com os restantes irmãos, verificou-se um afastamento no que concerne à relação com os irmãos mais velhos, bem como a existência de algumas diferenças educativas. Quanto à relação com os pais, a adolescência foi a fase apontada como mais marcante devido à dificuldade em abordar determinados assuntos com os progenitores. Verificou-se também a existência de receios ao longo do curso de vida destes filhos (e.g.,morte dos progenitores), assim como preocupações presentes relacionadas com o processo de envelhecimento das mães, nomeadamente as implicações da sua idade avançada na relação com os netos. Estes últimos filhos apresentaram uma consciencialização do tempo que ainda dispõem com a mãe, principalmente nos casos em que já se verificou perda de outros familiares, manifestando-se sob comportamentos reais de ansiedade e numa luta ativa para manterem as mães sãs (Drenovsky & Meshyock, 2000, cit. por Neves, 2008).pt_PT
dc.identifier.tid201891131
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.26/17730
dc.language.isoporpt_PT
dc.subjectEnvelhecimento femininopt_PT
dc.subjectMaternidade tardiapt_PT
dc.subjectGravidez tardiapt_PT
dc.titleGravidez tardia e envelhecimentopt_PT
dc.typemaster thesis
dspace.entity.typePublication
rcaap.rightsopenAccesspt_PT
rcaap.typemasterThesispt_PT
thesis.degree.grantorInstituto Superior de Serviço Social do Porto
thesis.degree.nameMestrado em Gerontologia Socialpt_PT

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