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- Estudo de fatores de risco associados ao sistema HACCP em restauração: Estudo de caso; Validação do Ponto Crítico de Controlo - Confeção e RegeneraçãoPublication . Ferreira, Patrícia Alexandra Araújo; Brandão, Carlos Fernando Santiago; Brito, João Villa deA utilização dos SGSA, vieram facilitar a gestão de riscos e têm como função o autocontrolo, baseiam-se em avaliar e monitorizar as etapas do processamento dos alimentos, consideradas críticas, para a segurança dos mesmos. Neste sentido os pontos críticos de controlo (PCC’s) devem ser validados e adaptados a cada realidade, pois o principal perigo do sistema HACCP é a chamada “ilusão do controlo”. Este trabalho é apoiado numa questão principal: “Qual a melhor forma de controlar o PCC confeção/regeneração?”. Utilizando o estudo observacional direto de temperaturas após confeção/regeneração, aliado à metodologia extensiva quantitativa, através de um questionário efetuado aos manipuladores, foi possível desenvolver este trabalho de acordo com os objetivos propostos. Realizou-se um estudo de caso em 5 estabelecimentos da área da hotelaria/restauração, avaliando 5 preparações culinárias. Recolheram-se 33 amostras distribuídas do seguinte modo: 11 (33,3%) de arroz de pato; 4 (12,1%) de lasanha (de carne bovino); 6 (18,2%) de empadão (de atum ou carne bovino); 8 (24,2%) de rolo de carne (bovino ou aves) e 4 (12,1%) de bacalhau c/natas. Para o tratamento de dados utilizou-se o programa informático SPSS, versão 22.0, onde se pôde observar que, 3,03% (n = 1) das amostras são consideradas não satisfatórias, 30,30% (n = 10) encontraram-se no nível aceitável e as restantes 66,67% (n = 22) estão no nível satisfatório, de acordo com os valores guia do INSA. O PCC confeção/regeneração, não é validado em 66,67% (n = 22) das amostras, por não terem cumprido pelo menos um dos requisitos para a validação (temperatura final <75ºC e teores microbiológicos ≥102 ufc/g). Obtivemos uma dispersão dos resultados muito elevada, isto porque o desvio-padrão para microrganismos a 30ºC, correspondeu a 3,63x103 ufc/g, e de 16,87ºC, para a temperatura final atingida. Observou-se que a zona ideal para verificação do PCC é o centro térmico do tabuleiro (Ponto C), por ser o ponto mais frio, sendo que os resultados dos questionários mostram que apesar de existir ações de formação, os temas da verificação e validação de PCC’s são negligenciados. Concluímos que apesar da amostra utilizada não ser representativa, existem fatores de risco pouco controlados, o que seria colmatado com formação mais especifica e a introdução dos manipuladores em todo o sistema HACCP. Existem poucos trabalhos desta natureza, pelo que seria importante no futuro perceber se existe uma evolução positiva em relação aos conhecimentos e práticas na verificação e validação de PCC’s.
- A importância das tecnologias de apoio na inclusão de alunos com necessidades educativas especiaisPublication . Paixão, Isabel Maria Canhoto; Saraiva, Horácio Pires Gonçalves FerreiraO Decreto-lei 3/2008, de 7 de janeiro, regulamenta a inclusão de crianças com necessidades educativas especiais no ensino regular, prevendo a criação de condições para a adequação do processo educativo das crianças com limitações a nível da atividade. Para que estas tenham igualdade de acesso e sucesso educativos, estão previstas a aplicação de diversas medidas, entre as quais o recurso a tecnologias de apoio. Através de um estudo transversal pretende saber-se qual a opinião dos professores acerca da importância das tecnologias de apoio na inclusão dos alunos com necessidades educativas especiais. Foi elaborado um inquérito por questionário, ao qual responderem 222 professores. As hipóteses formuladas referem, de um modo geral, que os professores inquiridos consideram as tecnologias de apoio importantes na inclusão dos alunos com necessidades educativas especiais quer em termos globais, quer em termos socioemocionais, quer em termos académicos. Além de pretender dar resposta ao problema apresentado, este estudo tinha ainda como objetivos conhecer o tipo de problemas apresentados pelos alunos apoiados ou a com quem os inquiridos já trabalharam, assim como os equipamentos de tecnologia de apoio que utilizam. A maioria destes alunos apresenta Dificuldades de Aprendizagem Específicas (24%) e utiliza, principalmente, computador ou tablet com software específico. Verificou-se que os professores da amostra em estudo, na globalidade, concordam com a importância da utilização de tecnologias de apoio na inclusão dos alunos com necessidades educativas especiais quer em termos globais, quer em termos socioemocionais, quer em termos académicos. Verificou-se, contudo, alguma dispersão nas respostas obtidas. Foram também feitas comparações entre a opinião dos inquiridos, subdividindo a amostra em duas (professores de educação especial e professores do ensino regular), assim como em termos de género, idade e tempo de serviço. Não se verificaram diferenças significativas entre nenhum dos subgrupos que compunham a amostra.
- Measuring state fragility: a review of the theoretical groundings of existing approachesPublication . Ferreira, InêsState fragility has become a resonant term in the development discourse over the past decade. In its early days it served as a catch-all phrase used by donor organisations to draw attention to the need to assist ‘fragile states’. In response to the call for a better understanding of how to deal with these countries, there was a surge in measures of fragility. However, it was not long before academics pointed to the murkiness and fuzziness of the term, and identified several caveats to most of the proposals for quantification. This paper reviews existing approaches to operationalize this concept, distinguishing between those that offer no ranking or only partial rankings of fragile states, and those providing ordinal lists of countries. The examination of their theoretical underpinnings lends support to the critical view that most existing approaches are undermined by a lack of solid theoretical foundations, which leads to confusion between causes, symptoms and outcomes of state fragility.
- Gravidez tardia e envelhecimentoPublication . Oliveira, Sara; Araújo, Lia; Ribeiro, ÓscarEste estudo surge do interesse em compreender as implicações psicossociais advindas da gravidez tardia na fase avançada de vida, tendo em conta o aumento do número de gestantes acima dos 35 anos de idade que se verificou nos últimos anos (Gomes, Donelli, Piccinini,& Lopes, 2008). Para o efeito, averiguou-se a experiência da gravidez tardia em mulheres portuguesas com idade igual ou superior a 65 anos, contemplando, também, a experiência dos últimos filhos. Trata-se de um estudo qualitativo que contou com a participação de 15 mães com idades compreendidas entre os 66 e os 95 anos (média = 75.7, DP = 8.38) e 15 últimos filhos com idades entre os 26 e os 50 anos (média = 35.3, DP = 6.33). Para a recolha dos dados foram realizadas entrevistas semiestruturadas, separadamente a mães e aos respetivos últimos filhos, que depois de transcritas foram analisadas através de técnicas de análise de conteúdo com recurso ao programa NVivo Plus, versão 11. Face ao material colectado emergiram quatro categorias correspondentes à experiência das mães (Gravidez, Geração Sandwich, Os filhos "pra quem Deus falou" e Generatividade comprometida) e três correspondentes à experiência dos últimos filhos (Relação com a descendência, Relação com a fratria e Relação com os pais). A experiência da gravidez tardia foi relatada como um evento de vida comum para a época, mas ainda assim encarado como uma situação estressora, por algumas mães, devido ao facto de ter sido acidental, a sentimentos de vergonha e a receios de complicações gestacionais. Algumas das mães entrevistadas encontravam-se no início da meia-idade quando engravidaram pela última vez, fase de transição marcada pela reavaliação dos objetivos e aspirações (Lachman & James, 1997, cit. por Papalia, Olds, & Feldman, 2006), o que obrigou à reestruturação do sistema familiar. Na ótica dos últimos filhos, por, na maioria dos casos, existir uma grande diferença de idades com os restantes irmãos, verificou-se um afastamento no que concerne à relação com os irmãos mais velhos, bem como a existência de algumas diferenças educativas. Quanto à relação com os pais, a adolescência foi a fase apontada como mais marcante devido à dificuldade em abordar determinados assuntos com os progenitores. Verificou-se também a existência de receios ao longo do curso de vida destes filhos (e.g.,morte dos progenitores), assim como preocupações presentes relacionadas com o processo de envelhecimento das mães, nomeadamente as implicações da sua idade avançada na relação com os netos. Estes últimos filhos apresentaram uma consciencialização do tempo que ainda dispõem com a mãe, principalmente nos casos em que já se verificou perda de outros familiares, manifestando-se sob comportamentos reais de ansiedade e numa luta ativa para manterem as mães sãs (Drenovsky & Meshyock, 2000, cit. por Neves, 2008).
- Brincar: como, quando, com o quê? Como tornar o brincar da criança a sua atividade mais séria.Publication . Ramalhete, Sara; Ribeiro, MariaEste relatório teve por base o trabalho desenvolvido ao longo da Prática de Ensino Supervisionada, realizado com um grupo de onze crianças em valência de creche, numa sala com crianças dos 12 aos 24 meses de idade, numa instituição de índole particular. Este estudo teve como objetivo perceber a importância do brincar na 1ª infância, que aprendizagens pode o adulto reconhecer na brincadeira da criança, o que usa para brincar quando brinca livremente e qual o papel do educador com a criança que brinca. Os autores escolhidos para fazer a revisão de literatura foram, nomeadamente, Piaget, Portugal, Ferland e Azevedo. Este estudo está focado nas brincadeiras espontâneas das crianças e não em atividades previamente programadas com elas. As observações decorreram das interações com as crianças umas com as outras e com os objetos que eu lhes disponibilizei ou que já existiam. Foi utilizada uma metodologia de cariz qualitativo, interpretativo e os dados foram recolhidos numa observação participante e registados sob a forma de notas de campo.
- A Perceção do Desempenho Profissional do Professor de Educação EspecialPublication . Lopes Miquelino, Vera Lúcia
- O contributo da culinária numa criança com trissomia 21Publication . Moreira Mestrinho, Sandra Conceição
- As Atitudes das Educadoras face à Inclusão de Crianças com Necessidades Educativas Especiais em Salas Regulares de Jardim-de-InfânciaPublication . Morais da Silva Pereira, Ana Rita