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O papel social da banca no concelho da Lourinhã

dc.contributor.advisorMoreira de Carvalho, Rui
dc.contributor.authorAlmeida Agostinho, Dora Lúcia
dc.date.accessioned2024-03-05T15:56:46Z
dc.date.available2024-03-05T15:56:46Z
dc.date.issued2024-02-06
dc.date.submitted2024-01-09
dc.description.abstractEste trabalho analisa “O papel social da banca no concelho da Lourinhã”, considerando a importância do sistema financeiro enquanto instrumento de apoio ao processo de desenvolvimento de uma região, designadamente do município da Lourinhã. A região do Oeste, onde está localizada a Vila da Lourinhã, é caracterizada por um significativo conjunto de instituições financeiras seculares, com a sua propriedade de teor corporativo, distribuídas pelas comunidades locais com capacidade de apoiar o investimento (taxas de transformação adequadas), com bons indicadores de resiliência (Core Tier 1) e de desempenho. No quarto quartel do século passado, assistiu-se na Europa ao surgimento de diversos bancos de teor acionista, sendo que, naturalmente, a região acompanhou essa evolução com a abertura de agências bancárias. Contudo, e em particular a partir da crise financeira de 2008, associada à emergência de novos modelos de financeiras tecnológicas (Fintech), tem-se assistido ao encerramento de balcões e à retirada de Automated Teller Machine (ATM) das freguesias com frágeis capacidades económicas. Assim, de 2000 a 2021, e a nível de Portugal, observou-se um decréscimo do número de balcões de 4.950 para 3.266, ou seja, de 34%, nos bancos de teor acionista. Em contraponto ao número de balcões bancárias das Caixas de Crédito Agrícola Mútuo (CCAM), no mesmo período, passaram de 577 para 681, ou seja, aumentaram 15%. Neste enquadramento, este estudo analisa a evolução do investimento versus desinvestimento entre a banca incumbente de teor acionista e a banca de teor cooperativo na Região Oeste. O modelo de investigação foi o qualitativo, com estudo de caso, complementado com a realização de uma entrevista a dez membros de instituições de solidariedade social local. Em 2023, a Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Lourinhã tem 9 balcões, 23 ATM e uma estrutura de governo (conselho de administração, conselho fiscal e mesa da assembleia geral), constituída por residentes na região e maioritariamente nascidos e integrados na comunidade local. Desta forma, a preservação desta instituição financeira de propriedade e de gestão local tende a mitigar os efeitos da emergência da sociedade digital sobre a perda de proximidade à comunidade. Realça do estudo a necessidade de uma maior intervenção na captação de novos membros, e a sua efetiva participação nas decisões estratégicas. Este facto pode reforçar a manutenção da capacidade de promoção de um “centro de decisão local” como promotor de um desenvolvimento local sustentável e inclusivo.pt_PT
dc.identifier.tid203544897pt_PT
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.26/50155
dc.language.isoporpt_PT
dc.subjectsistema financeiropt_PT
dc.subjectdesenvolvimentopt_PT
dc.subjectbanca mutualistapt_PT
dc.subjectcomunidadept_PT
dc.titleO papel social da banca no concelho da Lourinhãpt_PT
dc.typemaster thesis
dspace.entity.typePublication
rcaap.rightsopenAccesspt_PT
rcaap.typemasterThesispt_PT
thesis.degree.grantorInstituto Superior de Gestão

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