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Authors
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Abstract(s)
Esta pesquisa centra-se nas questões relativas ao equilíbrio trabalho-vida privada que ganharam visibilidade a partir dos anos 90,
não só pelas consequências negativas que ocorrem não só para os indivíduos (ex. burnout) mas igualmente para as organizações
(ex. absentismo ou baixa de produtividade) provocando problemas de eficiência. Da parte das organizações a resposta passa pela
implementação de iniciativas que facilitem a conciliação trabalho-vida, como a gestão do tempo de trabalho (ex. horários
flexíveis), mas com resultados por vezes contraditórios para os quais contribuem as características dos trabalhadores, como o
género, e a cultura organizacional. O objectivo do estudo é analisar a gestão do tempo de trabalho e os efeitos do suporte
organizacional (supervisor e colegas) nas percepções de equilíbrio trabalho-vida privada.
Os dados analisados são provenientes do EWCS 2015, com uma amostra de 43850 indivíduos, de 35 países europeus, que foram
inquiridos por questionário. O estudo das relações entre variáveis preditoras e critério foi realizado por meio de regressão linear
hierárquica.
Os resultados obtidos evidenciam a importância do horário de trabalho se adequar aos compromissos extra-trabalho e do apoio do
supervisor directo com efeitos positivos, e o número de horas de trabalho semanal, com efeito negativo, como principais
preditores das percepções de equilíbrio trabalho-vida privada; entre as variáveis de controlo, ser homem relaciona-se de forma
positiva com o equilíbrio trabalho-vida.
Description
Trabalho apresentado em III International Meeting of Industrial Sociology, Sociology of Organizations and Work, 24-25 novembro 2018, Lisboa, Portugal
Keywords
Tempo de trabalho Suporte organizacional Equilíbrio trabalho-vida privada