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Resistência aos inibidores da integrase no tratamento da infeção pelo VIH

dc.contributor.advisorGomes, Perpétua
dc.contributor.authorFerreira, Mafalda Carneiro da Rita Alves
dc.date.accessioned2017-01-19T09:06:27Z
dc.date.available2017-01-19T09:06:27Z
dc.date.issued2016-11
dc.descriptionDissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Monizpt_PT
dc.description.abstractObjetivo: Avaliar a resistência aos inibidores da integrase (InSTIs) no tratamento de indivíduos infetados por VIH-1 e sob falência virológica na presença destes fármacos. Material e Métodos: Foram analisadas, retrospetivamente, isolados virais (região da integrase) pertencentes a 367 indivíduos, dos quais 213 (58%) homens e 154 (42%) mulheres, com idades compreendidas entre os 7 e os 83 anos. As mutações estudadas foram as descritas pela International Aids Society (IAS) como associadas a resistência aos InSTIs. Resultados: A frequência das mutações de resistência encontrada foi bastante variável, sendo a N155H a mutação com maior frequência e a mutação 121Y não foi encontrada. 33% (n=121) dos indivíduos estavam infetados por vírus do subtipo G, 26% (n=94) pelo subtipo B, 11% (n=39) pelo subtipo C, 10% (n=38) pelo subtipo CRF02_AG e os restantes 20% correspondem a outros subtipos. Foi ainda possível identificar a frequência com que as mutações ocorrem isoladamente e em associação, prevalecendo a presença de uma única mutação em 40% (n=33), embora 60% (n=48) dos doentes resistentes apresentem duas ou mais mutações. As mutações são globalmente independentes do subtipo (p≥0,05). No entanto, as mutações da posição 140 e 148 são exceção (p=0,011 e p=0,002, respetivamente) tendo uma maior prevalência no subtipo B. Verificou-se ainda, que a resistência aos InSTIs encontrada no sexo masculino (n=48) foi semelhante à encontrada no sexo feminino (n=33), 24% e 21%, respetivamente. As mutações da região do gene da integrase são independentes das outras classes terapêuticas (NRTIs, NNRTIs, IPs) que constituem o regime terapêutico, p=0,295. Conclusão: Neste estudo, 78% dos indivíduos apresentam suscetibilidade aos InSTIs, e os restantes 22% apresentaram mutações associadas a resistência no gene da integrase, que influenciam a resposta à terapêutica com InSTIs. Nesta população, a baixa utilização de regimes terapêuticos com EVG, teve como consequência a baixa prevalência das mutações T66I e S147G, E92Q, Q148, assim como a associação Q148 com a G140. A elevada prevalência das mutações N155H e T97A reflete a utilização do raltegravir. A reduzida presença das mutações Q148HRK e R263K favorece a possibilidade de tratamento sequencial com DTG.pt_PT
dc.identifier.tid201458845pt_PT
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.26/17592
dc.language.isoporpt_PT
dc.subjectVIHpt_PT
dc.subjectIntegrasept_PT
dc.subjectInibidores da integrasept_PT
dc.subjectMutaçãopt_PT
dc.subjectResistênciapt_PT
dc.titleResistência aos inibidores da integrase no tratamento da infeção pelo VIHpt_PT
dc.typemaster thesis
dspace.entity.typePublication
rcaap.rightsopenAccesspt_PT
rcaap.typemasterThesispt_PT
thesis.degree.nameMestrado Integrado em Ciências Farmacêuticaspt_PT

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