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Advisor(s)
Abstract(s)
Na presente dissertação pretende-se caracterizar a segurança do abate e do consumo humano de carne de cavalo em Portugal, no período de 2011 até ao primeiro semestre de 2014.
Numa primeira fase, abordou-se o papel do cavalo como fator de progresso da civilização, seguido de uma análise antropológica sobre o consumo da carne de cavalo, também designada de hipofagia, e as razões que determinaram a sua maior ou menor aceitação ao longo dos tempos, dando particular relevância ao papel que a França, no século XIX, teve na contribuição de mitigar o preconceito que havia sido introduzido pela religião mil anos antes. Procedeu-se a um breve estudo sobre a distribuição da hipofagia no mundo e na atualidade, dando particular ênfase aos casos de Espanha, Estados Unidos da América e Brasil. Analisaram-se as tendências atuais de encaminhamento dos cavalos para o matadouro em função do impacto da crise económica e avaliou-se até que ponto o consumo desta carne, em Portugal, será uma prática segura. O estudo visou também caracterizar as lacunas do circuito que vai desde o nascimento daqueles animais até ao seu encaminhamento para o matadouro. É feito um levantamento da legislação relevante que foi produzida, ao nível comunitário, nos últimos vinte anos, com vista a salvaguardar a identificação equina e a segurança alimentar, assim como a sua respetiva adaptação em Portugal. Concluiu-se que o Documento de Identificação Equina é fundamental para a segurança do género alimentício (carne de cavalo), sem o qual não é possível estabelecer a identidade do animal e assegurar a rastreabilidade desde a exploração de origem até ao abate.
Description
Dissertação para obtenção do grau de Mestre em Segurança Alimentar e Saúde Pública
Keywords
Segurança dos alimentos Identificação animal Carne de cavalo Hipofagia
Citation
Publisher
Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz