Qualidade de vida e satisfação profissional de docentes do ensino básico e secundário

Calmeiro, Ana Paula Dias Peres Reis

http://hdl.handle.net/10400.26/51462

Use this identifier to reference this record.

Name:	Description:	Size:	Format:
ANA_CALMEIRO.pdf		640.46 KB	Adobe PDF	Download

Send Feedback

Authors

Calmeiro, Ana Paula Dias Peres Reis

Advisor(s)

Costa, Lúcia Maria Simões Fernandes

Abstract(s)

A qualidade de vida e a satisfação dos docentes interrelaciona-se através de vários fatores. Um ambiente de trabalho que inclua apoio administrativo, colegas colaborativos e recursos adequados; assim como, um horário de trabalho que permita o planeamento das aulas e o feedback dado aos alunos, uma remuneração considerada justa pelos docentes, assim, como alguns benefícios associados (plano de saúde, seguro de vida, oportunidades de desenvolvimento profissional, ter autonomia apara tomar decisões pedagógicas e manter o equilíbrio entre a vida pessoal/familiar e profissional também é importante. O presente trabalho de projeto teve como objetivo identificar quais os fatores que contribuem para a qualidade de vida e satisfação profissional dos docentes do ensino básico e secundário e desenvolver estratégias que permitam capacitar os docentes para a melhoria da sua qualidade de vida e satisfação profissional, promovendo a sua saúde e bem-estar. A população da amostra pertence a uma escola pública localizada na Nut III – Região de Aveiro, Portugal Continental. O instrumento de recolha de dados foi um questionário que incluiu a WHOQOL – BREF). Constatou-se que os docentes percecionam a sua Qualidade de vida como positiva, mas com diferenças entre os diferentes domínios (físico, psicológico, relações sociais e ambiente). A sua Satisfação Profissional é genericamente moderada (nem boa, nem má). Salientam-se como mais positivas as facetas da qualidade de vida, mobilidade, gosto pela vida e o sentido desta e o apoio dos amigos. De forma menos positiva salientam-se as facetas dependência de cuidados médicos e a satisfação com o sono, os sentimentos negativos, tais como, mau humor, desespero, ansiedade e depressão, os recursos financeiros e a falta de oportunidades para realizar atividades de lazer/recreação. Foram, assim, identificadas algumas áreas de fragilidade a partir das quais foi construído um plano de intervenção. A investigação nesta área deve continuar de forma a compreender melhor todos os fatores intervenientes na melhoria da qualidade de vida e satisfação profissional.