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Qual o impacto da liderança na relação entre a personalidade e o bem-estar?

datacite.subject.fosCiências Sociais::Economia e Gestãopt_PT
dc.contributor.advisorJunça, Ana
dc.contributor.authorFerreira, Andreia Camaz
dc.date.accessioned2023-10-02T11:21:49Z
dc.date.available2023-10-02T11:21:49Z
dc.date.issued2022
dc.date.submitted2022
dc.description.abstractA autoliderança é um constructo que, recentemente, tem sido visto como relevante para a vida no trabalho devido à capacidade de autorregulação do indivíduo e, como tal, tem sido identificado com um recurso autorregulatório crucial para o bem-estar. Contudo, estudos que explorem os antecedentes da autoliderança são escassos. Como tal, este estudo pretendeu desenvolver o conhecimento acerca deste tópico. Com base na Teoria da Conservação de Recursos, definiram-se dois objetivos: (1) analisar o efeito indireto da personalidade (Big-5: extroversão, conscienciosidade, amabilidade, abertura e neuroticismo) no bem-estar através da autoliderança; e (2) testar a moderação da eficácia percebida da liderança na relação indireta entre a personalidade e o bem-estar via autoliderança. Para testar as hipóteses, foram recolhidos dados através de uma amostra não probabilística, por conveniência, a adultos trabalhadores. Como o bem-estar e a autoliderança são construtos dinâmicos realizou-se um estudo longitudinal com recolhas de dados em três momentos, ao longo de três meses (com um espaço de um mês entre recolhas). Os resultados multinível mostraram que todos os traços Big-5 influenciaram o bem-estar através da autoliderança, contudo apenas no nível intra-individual de análise e não no nível inter-individual. Os resultados mostraram ainda que o efeito indireto era moderado pela perceção de eficácia do líder, de tal forma que este era mais forte quando os indivíduos tinham líderes percebidos como menos eficazes (versus mais eficazes). Assim, com base nos resultados pode concluir-se que a autoliderança parece ser um processo através do qual os Big-5 influenciam o bem-estar do indivíduo. Por outro lado, pode concluir-se que, quando os traços dos Big-5 são mais fracos, a autoliderança aumenta se houver um líder percebido como eficaz, esta necessidade parece ser reduzida à medida que os big-5 (extroversão, amabilidade, conscienciosidade e abertura) vão aumentando. Ou seja, parece que quando há algo externo (ao indivíduo) que o regula, menos necessidade tem este de se auto-regular. Os resultados deste estudo permitem às organizações e líderes melhorar o bem-estar dos seus trabalhadores através da compreensão dos seus recursos pessoais. Estas diferenças individuais fazem com que uma mesma ação do líder seja vista e interpretada de diferentes formas, influenciando a eficácia da liderança e o bem-estar do trabalhador. Estas diferenças deverão então servir de guia para que o líder seja capaz de adaptar a sua liderança a cada um dos seus liderados, para aumentar o bem estar individualpt_PT
dc.identifier.tid203202228
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.26/46932
dc.language.isoporpt_PT
dc.subjectPersonalidadept_PT
dc.subjectbig-5pt_PT
dc.subjectautoliderançapt_PT
dc.subjecteficácia percebida da liderançapt_PT
dc.subjectbem-estarpt_PT
dc.subjectestudo longitudinal.pt_PT
dc.titleQual o impacto da liderança na relação entre a personalidade e o bem-estar?pt_PT
dc.typemaster thesis
dspace.entity.typePublication
rcaap.rightsopenAccesspt_PT
rcaap.typemasterThesispt_PT
thesis.degree.grantorInstituto Politécnico de Tomar

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