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A otimização da experiência de utilizador da app “My São João”

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A transformação digital da saúde, destaca as apps hospitalares como essenciais na relação entre pacientes e hospital. Esta investigação pretende analisar a experiência do utilizador da app “My São João” da Unidade de Saúde Local do Hospital de São João, no Porto, bem como sugerir melhorias para a sua otimização. A informação relativa à utilização de apps hospitalares em Portugal e sobre os dados demográficos dos utilizadores é praticamente inexistente. As opções metodológicas recaem sobre técnicas quantitativas e qualitativas. Recorreu-se a um questionário que integra a escala SUS (System Usability Scale) e o UEQ (User Experience Questionnaire) para aferir vários elementos sobre a experiência com apps hospitalares em Portugal. A metodologia qualitativa é composta por entrevistas e o método de observação, para identificar pormenores mais específicos e por vezes, não verbais da experiência. A população-alvo deste estudo são indivíduos utilizadores da app, tendo-se optado, para a metodologia quantitativa, pela aplicação de um processo de amostragem não probabilístico por julgamento. A amostra do estudo quantitativo é de 156 inquiridos e a do qualitativo é de 10 entrevistados. A aplicação em análise tem potencial para ser um modelo nacional em saúde digital, desde que integre práticas orientadas pelo feedback do utilizador e fundamentadas em UX Marketing. Todas as recomendações e considerações deste projeto assentam na análise dos dados obtidos e em boas práticas digitais, centradas no utilizador, com vista à eficiência da app e ao desenvolvimento da literacia digital em saúde. Os resultados revelaram que a aplicação "My São João" apresenta um score SUS de 54,38, inferior à média de outras aplicações hospitalares nacionais (58,33) e significativamente abaixo do valor de referência internacional (68). Na análise quantitativa destaca-se que 88,6% dos utilizadores apenas usam aplicações hospitalares quando necessitam de serviços específicos, sendo as funcionalidades mais valorizadas o acesso a resultados de exames (85,4%), marcação de consultas (84,2%) e consulta do histórico clínico (79,7%). Estes dados são muito cruciais para a definição de uma estratégia de otimização da experiência, sobretudo estas serem funcionalidades que não estão disponíveis na aplicação em estudo. Relativamente à análise qualitativa, salienta-se a disparidade significativa entre a experiência dos utilizadores de aplicações privadas, que referem ser "intuitivas" e "user-friendly", e da "My São João", que a caracterizam como "difícil e confusa". Este estudo propõe um conjunto de recomendações estratégicas organizadas em cinco dimensões, cujo foco é posicionar esta aplicação como referência nacional em saúde digital.

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Experiência do utilizador Aplicações de saúde Usabilidade ULS de São João Saúde digital

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