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Abstract(s)
A presente dissertação pretende analisar manuais escolares do Estado Novo,
mais precisamente os livros únicos, criados como meio de propagação de
ideologias ditatoriais. Esta análise pretende perceber de que forma esses objetos,
utilizados durante um longo período de tempo e passados de geração
em geração, transmitem mensagens relativas à distinção entre o ser homem
e o ser mulher. Pretende-se compreender quais as informações veiculadas,
quais as distinções entre as representações dos sexos e de que forma isso
influenciou uma sociedade, a portuguesa, que conviveu lado a lado com este
material escolar, sendo formada por ele. Este estudo procura contextualizar
histórica, política e socialmente os objetos em causa, passando depois para
a observação e análise da representação visual do género, manifesta nas
ilustrações dos manuais. Tendo em conta que o Design de Comunicação
pode ser um meio de observação e reflexão, procuramos perceber de que
forma este interferiu nas sociedades, mais precisamente através da imagem.
Por último, e como peça fundamental desta dissertação, analisaremos as
imagens dos livros únicos da primeira, segunda e terceira classes, de modo
a criarmos uma categorização, com base em fundamentos teóricos, que nos
permita retirar conclusões pertinentes sobre a construção social do género
no período em causa.
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Keywords
Design gráfico Género Iconografia Estado Novo Manuais escolares Livro único Ideologia