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Referenciação de exames imagiológicos em patologias músculo-esqueléticas

datacite.subject.fosCiências Médicaspt_PT
dc.contributor.advisorSantos, Adelino
dc.contributor.authorQuadrado, Carlos Filipe Escalda
dc.date.accessioned2019-09-16T14:17:18Z
dc.date.available2019-09-16T14:17:18Z
dc.date.issued2012-10
dc.date.submitted2012-10
dc.description.abstractA descoberta acidental da radiação X (assim designada devido ao desconhecimento, por parte da comunidade científica da época, a respeito da sua natureza), a 8 de Novembro de 1895, pelo professor e físico alemão Wilhelm Conrad Röentgen (1845-1923), foi um marco relevante na história da Medicina, permitindo o desenvolvimento de um importante método de diagnóstico não invasivo, que se mantém indispensável até aos dias de hoje. Esta radiação, tornou possível observar o interior do corpo humano, sem necessidade de recorrer à “invasividade” das necrópsias ou cirurgias, pelo que, a Radiologia Geral (um dos métodos de diagnóstico por imagem), passou a desempenhar um papel fundamental no estudo de inúmeras patologias, principalmente nas ósseas (por exemplo, fraturas e luxações). A utilização disseminada da radiação X, conduziu e permitiu identificar os efeitos malignos no corpo humano, decorrentes do seu uso excessivo. A consciencialização acerca destes efeitos deletérios, impulsionou o desenvolvimento de estratégias para promover uma redução considerável da dose recebida pelo paciente durante a utilização das técnicas radiológicas, uma vez que estas representam a maior fonte artificial de irradiação [1]. Os avanços tecnológicos ocorridos foram fundamentais, pois tornaram possível a observação da morfologia normal, bem como de lesões internas, através do desenvolvimento de outras técnicas imagiológicas como a Tomografia Computorizada (TC), a Ressonância Magnética (RM) e a Ultrassonografia (US), permitindo verificar, de forma mais precisa, a localização e a morfologia dessas lesões [2, 3]. Além disso, o progresso tecnológico ocorrido ao longo dos anos, contribuiu para o desenvolvimento de detetores digitais, câmaras de ionização, grelhas antidifusoras, entre outros, promovendo a redução da dose de radiação. Face ao exposto, Lima (Professor Jubilado da Universidade de Coimbra) considera que a investigação científica, o desenvolvimento tecnológico, a boa execução técnica e a utilização informada dos equipamentos, estão na lista dos passos a dar, para uma utilização mais consciente e sem prejuízos acrescidos, das modalidades de imagem existentes [1]. Atualmente, tem-se verificado uma solicitação crescente e excessiva de exames imagiológicos, criando a necessidade de desenvolver e implementar algumas orientações úteis para melhorar a prática clínica. Estas têm como finalidade, melhorar a qualidade dos cuidados de saúde oferecidos à população; fazer com que todas as intervenções clínicas (exames complementares de diagnóstico imagiológicos) consideradas desnecessárias, ineficazes ou mesmo prejudiciais não sejam realizadas e reduzir ao máximo a utilização supérflua das técnicas imagiológicas disponíveis, tornando a sua utilização mais eficaz e consciente. Tais orientações convergem no princípio comum de facilitar o tratamento dos pacientes, ponderando sempre a utilização de técnicas onde os riscos sejam mínimos, potenciando ao máximo os benefícios do exame e os custos da sua utilização devem ser os mais aceitáveis possíveis. Pesquisas recentes acerca desta temática, demonstram que a implementação de diretrizes de prática clínica podem ser eficazes, na medida em que podem proporcionar alterações nos pedidos de exames a realizar, face a uma situação clínica específica, promovendo desta forma uma melhoria nos resultados esperados pelos doentes. Contudo, as referidas diretrizes não constituem um documento no qual, face a uma patologia, estejam expressas as decisões clínicas acertadas a tomar em determinado momento. Estas funcionam apenas como um elemento a utilizar na tomada de decisão, uma vez, que na maioria dos casos, os exames a prescrever são fruto das preferências, da experiência profissional, dos valores dos médicos e da disponibilidade de recursospt_PT
dc.identifier.tid202505189
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.26/29709
dc.language.isoporpt_PT
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/pt_PT
dc.subjectSistema musculoesqueléticopt_PT
dc.subjectPatologiapt_PT
dc.subjectRadiologiapt_PT
dc.subjectImagiologiapt_PT
dc.titleReferenciação de exames imagiológicos em patologias músculo-esqueléticaspt_PT
dc.typemaster thesis
dspace.entity.typePublication
rcaap.rightsopenAccesspt_PT
rcaap.typemasterThesispt_PT
thesis.degree.nameRadiologia - Especialização Ósteo - Articularpt_PT

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