Name: | Description: | Size: | Format: | |
---|---|---|---|---|
3.83 MB | Adobe PDF |
Authors
Advisor(s)
Abstract(s)
À data de entrega do presente TILD, a OTAN não tem uma definição para o conceito de
“Crise”. Também, não o terá na data previsível, 12JAN01, da exposição do mesmo. Se
adicionarmos a isto, o facto de à data da distribuição do tema, a publicação NATO AJP-
3.4- MILITARY OPERATIONS OTHER THAN WAR (MOOTW) estar ainda em fase de
elaboração, advindo daí que todo o seu conceptualismo não ser doutrina aprovada pela
Aliança, e que, a única referência OTAN sobre CRISIS RESPONSE OPERATIONS
(CRO) era a que constava no seu Conceito Estratégico, pode-se depreender a tarefa, no
mínimo desafiante, que se nos deparava. Não há dúvidas que as CRO serão aquelas que
ocuparão grande parte da actividade das Forças Armadas e que muito contribuirão para
o prestígio de Portugal. O problema de lidar com o futuro é a sua incerteza. Em meados
de Novembro, é difundido pela Aliança um Ratification Draft de um dos capítulos do
AJP-01(B), o CHAPTER 22 – NON-ARTICLE 5 CRISIS RESPONSE OPERATIONS,
primeiro documento OTAN, por nós conhecido, que abordava a questão central do
presente trabalho. Este documento veio permitir melhor objectivar o âmbito do trabalho:
analisar quais as implicações, para Portugal, que derivam da evolução, ao nível da
Aliança, de MOOTW para CRO.
A primeira limitação que se impunha era a circunscrever os conceitos à doutrina OTAN,
para isso partiu-se do pressuposto que a doutrina expressa nos AJP-4.3 e do CHAPTER
22, é entendida como a aprovada e ratificada pela a Aliança relativamente às MOOTW
e CRO respectivamente;
A segunda limitação ao problema foi a de, em termos nacionais, omitir a análise ao
nível dos Ramos (Armada, Exército e Força Aérea), analisando as Forças Armadas
como um todo. A terceira, e última, foi a de limitar a análise apenas à evolução de MOOTW para CRO,
omitindo a mesma às partes comuns.
O trabalho foi estruturado em quatro partes que julgamos essenciais. Na primeira
procurou-se analisar o ambiente estratégico actual, por forma a extrair do mesmo
possíveis motivos para crises futuras. Na segunda, definir o que é “crise”. Na terceira,
determinar, em termos efectivos, a evolução entre as duas terminologias em questão,
para, na quarta parte, face ao que é uma crise e o que a poderá provocar, podermos
detectar eventuais disfunções e, daí, desenvolver as propostas julgadas adequadas para
Portugal.
Description
Keywords
Crisis Response Operations CRO Military Operations Other Than War MOOTW OTAN Portugal