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Abstract(s)
Num mundo que enfrenta desafios ambientais e sociais sem precedentes, o
design encontra-se numa encruzilhada. Esta dissertação embarca numa viagem
transformadora, desafiando o antropocentrismo profundamente enraizado e
defendendo uma mudança de paradigma.
A investigação começa por analisar o estado atual do design, traçando as
suas origens históricas no humanismo ocidental e no dualismo cartesiano e
revelando a relação simbiótica entre o design e o crescimento económico. Em
resposta, é explorado o design de transição, com o surgimento de novos modelos
mentais que abraçam o pensamento sistémico e oferecem caminhos alternativos
baseados em eixos de mudança. Estas abordagens visionárias iluminam um
futuro pós-antropocêntrico e forçam uma reformulação ontológica do design.
Trata-se de uma mudança no sentido do reconhecimento da interconexão e da
agência das entidades não humanas. Estes fundamentos filosóficos desafiam
as noções convencionais de design, abrindo caminho para uma prática mais
inclusiva e ecologicamente sintonizada.
Novas teorias económicas tornam-se a bússola orientadora à medida que
aprofundamos conceitos como as economias do decrescimento, do donut
e circular. Estas teorias enriquecem a ligação inegável entre o design e a
economia, fornecendo um roteiro para um futuro regenerativo. Com estes novos
conhecimentos, a investigação culmina no Design para Regeneração, uma
abordagem transformadora que transcende a sustentabilidade tradicional. Novos
princípios sustentam esta metodologia, traçando um rumo regenerativo para a
prática do design.
Esta dissertação apresenta um quadro visionário para o futuro do design,
apelando a uma mudança profunda de mentalidade que reconheça a interligação
de todas as entidades. Prevê o design como uma força poderosa de regeneração
e oferece esperança a um mundo que precisa de ser curado
Description
Keywords
Design Regenerativo Decrescimento Antropoceno Dualismo Ontológico Transição