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Abstract(s)
A aprendizagem da escrita é um processo complexo que envolve o desenvolvimento de competências motoras e cognitivas, sendo que uma das suas componentes chave é a caligrafia, definida como a arte manual de bem escrever, que pressupõe reconhecer a forma das letras e escrevê-las com rigor. Em contexto escolar, persiste a dúvida sobre a utilidade desta competência para os alunos, não existindo unanimidade na melhor forma de a desenvolver.
O presente estudo foi projetado para analisar as práticas emergentes adotadas nas escolas portuguesas para o ensino da escrita e o desenvolvimento da caligrafia em crianças desde a educação de pré-escolar ao ensino do 1°CEB, identificando as técnicas envolvidas e os aspetos que permitem uma aprendizagem da escrita cursiva bem-sucedida. Para tal, utilizou-se a metodologia mista com recurso a entrevistas às educadoras e professoras do 1°CEB da instituição cooperante, a inquéritos por questionário aos pais e encarregados de educação da mesma e de todo o país e à análise de manuais escolares de português do 1° ano de escolaridade.
No geral, os resultados indicam que o trabalho realizado na educação pré-escolar ao nível do desenvolvimento motor contribui significativamente para a aprendizagem da escrita em crianças que frequentam o 1º ano de escolaridade, sendo que uma postura correta e uma pega adequada do lápis são os principais fatores determinantes para o desenvolvimento de uma boa capacidade caligráfica. Por seu turno, a utilização exagerada de meios tecnológicos, além de fomentar a inibição motora, influencia negativamente a concentração, a motivação e o comportamento dos alunos, afetando o seu desenvolvimento global e o processo de aquisição da escrita.
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Keywords
Motricidade fina Aquisição da escrita Desenvolvimento da caligrafia Educação pré-escolar Ensino do 1º CEB