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Intervenções de saúde digital nas condições músculo-esqueléticas em Portugal: níveis de utilização e aceitabilidade dos fisioterapeutas

2024-12Master thesis Open access
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dc.contributor.advisorGomes, Luís
dc.contributor.authorCésar, Patrícia Bregieira
dc.date.accessioned2025-02-07T11:46:53Z
dc.date.available2025-02-07T11:46:53Z
dc.date.issued2024-12
dc.description.abstractIntrodução: Dada a crescente carga das condições músculo-esqueléticas (CME) em Portugal e a limitada capacidade de resposta do sistema de saúde, as intervenções de saúde digital (ISD) surgem como soluções promissoras para melhorar a eficiência dos cuidados. No entanto, permanecem desconhecidos os níveis de utilização e aceitabilidade das ISD entre fisioterapeutas que gerem utentes com CME no contexto português. Objetivo: Determinar e caracterizar os níveis de utilização e aceitabilidade das ISD, e identificar barreiras e facilitadores para a sua utilização por fisioterapeutas portugueses na gestão de utentes com CME. Metodologia: Foi realizado um estudo observacional transversal com uma amostra de 166 fisioterapeutas portugueses. Utilizou-se um questionário online que abordou (a) dados sociodemográficos e clínicos, (b) ISD utilizadas para obter e registar informações clínicas e auxiliar o tratamento, (c) aceitabilidade das ISD, e (d) barreiras e facilitadores. Os dados foram analisados com recurso à estatística descritiva. Resultados: A utilização de ISD foi predominante na documentação de informações clínicas, (52.4%, n=87) e, em menor grau, na obtenção de informações clínicas (31.3%, n=52) e auxílio ao tratamento (24.1%, n=40), sendo as mensagens eletrónicas o método ISD mais comum. A funcionalidade mais aceite centra-se no registo de informações clínicas (97.6%, n=162). As principais barreiras identificadas foram as características dos utentes e a impossibilidade de técnicas hands-on, enquanto os facilitadores destacaram a melhoria na qualidade dos cuidados prestados e na possibilidade de complementar o formato presencial. Conclusão: As funcionalidades de ISD foram consideradas aceitáveis para responder às necessidades dos fisioterapeutas; contudo, a sua utilização é limitada. O presente estudo fornece bases para o desenvolvimento de ISD para as CME em Portugal, reforçando a importância de envolver ativamente os potenciais utilizadores finais no seu desenvolvimento. Futuras investigações devem também explorar a perspetiva dos utentes portugueses.pt_PT
dc.description.abstractIntroduction: Given the growing burden of musculoskeletal (MSK) conditions in Portugal and the limited response capacity of the healthcare system, digital health interventions (DHI) emerge as a promising tool to improve the efficiency of care. Nevertheless, the levels of use and acceptability of DHI among physiotherapists who manage these conditions in the Portuguese context remain unknown. Objective: To determine and characterize the levels of use and acceptability of DHI, and to identify barriers and facilitators for their use by Portuguese physiotherapists in the management of patients with MSK conditions. Methodology: A cross-sectional observational study was carried out with a sample of 166 Portuguese physiotherapists. An online survey was used to collect data on (a) sociodemographic and clinical characteristics, (b) DHI used to obtain and record clinical information and assist treatment, (c) acceptability of DHI, and (d) barriers and facilitators. The data was analyzed using descriptive statistics. Results: The use of DHI was predominant in documenting clinical information (52.4%, n=87), and to a lesser extent, for obtaining clinical information (31.3%, n=52) and assisting in treatment (24.1%, n=40), with electronic messages being the most used DHI method. Higher levels of acceptability were found for functions such as recording clinical information (97.6%, n=162). The main barriers identified were the characteristics of the patients and the impossibility of hands-on techniques, while the facilitators highlighted the improvement in the quality of the service provided and the possibility of complementing the face-to-face format. Conclusion: The DHI functionalities were considered adequate to address the needs of physiotherapists; however, its use is limited. This study provides a baseline for the development of DHI in physiotherapy for MSK in Portugal, highlighting the importance of actively involving users in its development. Future research should also explore the perspective of Portuguese patients.pt_PT
dc.identifier.tid203800443pt_PT
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.26/54289
dc.language.isoporpt_PT
dc.subjectSaúde Digitalpt_PT
dc.subjectCondições Músculo-Esqueléticaspt_PT
dc.subjectFisioterapeutaspt_PT
dc.subjectAceitabilidadept_PT
dc.subjectUtilizaçãopt_PT
dc.subjectDigital Healthpt_PT
dc.subjectMusculoskeletal Conditionspt_PT
dc.subjectPhysiotherapistspt_PT
dc.subjectAcceptabilitypt_PT
dc.subjectUsept_PT
dc.titleIntervenções de saúde digital nas condições músculo-esqueléticas em Portugal: níveis de utilização e aceitabilidade dos fisioterapeutaspt_PT
dc.typemaster thesis
dspace.entity.typePublication
rcaap.rightsopenAccesspt_PT
rcaap.typemasterThesispt_PT
thesis.degree.grantorInstituto Politécnico de Setúbal
thesis.degree.nameMestrado em Fisioterapia, área de especialização em Fisioterapia em Condições Músculo-Esqueléticaspt_PT

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