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Nas últimas décadas temos assistido a um conjugar de esforços legislativos, educativos e sociais de forma a atender todas as crianças, particularmente aquelas que apresentam necessidades educativas especiais (NEE). A criação de uma escola inclusiva para os alunos com NEE, exige tal como refere Correia et al. (2008) uma grande reestruturação da escola e da turma regular. Esta reestruturação engloba a mudança de atitudes por parte de todos os profissionais e técnicos que intervêm com a criança com NEE, assim como a criação de espaços físicos ou reestruturação dos mesmos, de forma a permitir que todas as crianças independentemente das suas características ou incapacidades possam mobilizar-se na escola. Nos últimos anos, após a homologação do Decreto-lei n.º 3/2008 de 7 de janeiro, temos assistido um pouco por todo o país, à criação de salas de ensino estruturado, destinado a crianças com Perturbações de Espetro do Autismo (PEA). Jordan (2000) considera que estas crianças apresentam um distúrbio severo do desenvolvimento que se manifesta através de dificuldades muito específicas da comunicação e da interação associadas a dificuldades em utilizar a imaginação, em aceitar alterações de rotinas e à exibição de comportamentos estereotipados e restritos. Atendendo a estas características tão específicas, surge em 1972, o programa Teacch (Treatment Education of Autistic and Related Commnications Handicapped Children) criado por Eric Schopler e seus colaboradores da Universidade de Chapel Hill na Carolina do Norte. Este programa foi o resultado de mais de vinte e cinco anos de investigação científica, que se destinava a instruir aos pais técnicas comportamentais e métodos de educação especial que respondessem às necessidades dos seus filhos (Shopler, Reichler e Lansing, 1980). Atualmente promove-se no sistema educativo português a criação de Unidades de Ensino Estruturado, pois estas podem constituir um valioso recurso pedagógico das escolas, ou agrupamentos de escolas. Esta resposta educativa específica visa melhorar a qualidade de vida das crianças/jovens com PEA, aumentando o seu nível de autonomia e de participação na escola, junto dos seus pares, fomentando a sua inclusão na sociedade.
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Necessidades educativas especiais Autismo Modelo teacch