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Com fronteiras cada vez mais permeáveis à mobilidade das famílias e com uma sociedade em constante mutação económica, social, tecnológica e cultural, a acompanhar a evolução do tempo, a pluralidade de culturas e subculturas, bem como a transformação das já existentes, tem-se feito sentir na realidade portuguesa. Independentemente de tudo, é a pessoa que necessita de cuidados quem assume uma posição central, ativa e decisiva nos serviços de saúde, é quem está no centro dos cuidados. As diferenças que a diversidade cultural acarreta, mais do que as similitudes, trazem uma inevitável implicação para a relação Enfermeiro/criança/família, o que pode limitar a prestação de cuidados para quem raça, etnia, género, classe social, padrões de vida, idade, língua, etc, surgem como barreiras. O sentido para quebrar barreiras, ou mesmo impedir que surjam, compreender e respeitar as diferenças culturais e subculturais, evitar o choque cultural, o etnocentrismo e manter a identidade cultural das famílias, é o da formação constante e aprofundada, formação avançada, sensibilização para a complexidade da multi e interculturalidade e o desenvolvimento da competência cultural, lado a lado com a sensibilidade cultural, elementos de importância capital integrados na filosofia de cuidados oferecida pela Enfermagem Transcultural com Madeleine Leininger, como a Teoria da Diversidade e Universalidade do Cuidar e o Modelo Sunrise. Despertar para a competência cultural é muito mais do que conhecer as diferenças culturais e subculturais, é uma forma de munir os intervenientes do sistema de saúde de habilidades para integrar, articular, nunca negligenciar, e compreender as representações da cultura na saúde e na doença e o que implicam para a humanização do cuidar culturalmente congruente.
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Enfermagem pediátrica Criança Competência cultural Família Enfermagem transcultural