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Abstract(s)
Since the fall of the Soviet Union, Russia has sought to regain influence over the former
countries of that political union using political, information, economic, energy, ethnic and
religious tools. The two cases analysed in this paper – the armed invasions of Georgia in
2008 and Crimea in 2014 – are unique in the sense that they are territories which Russia
claims are in its area of influence, and over which it has used conventional military means
to stake those claims. Rapid execution of military operations and the fulfilment of military
and political objectives cannot be separated from other so-called unconventional operations.
In this study, we analyse information operations, their impact on the territories in question
and the immediate consequences of the conflicts. The findings showed that information
operations helped prepare the ground by persuading local populations that the Russian
narrative was justified, creating organisations and groups of citizens sympathetic to Russian
demands, corrupting political and social structures and demoralising the opposing security
and defence forces.
A Rússia procurou, desde a queda da União Soviética, recuperar o poder de influência sobre os países que constituíam aquela união política por meio de ferramentas políticas, de informação, económicas, energéticas, étnicas e religiosas. Os dois casos em estudo neste trabalho, as invasões armadas da Geórgia em 2008 e da Crimeia em 2014, constituem-se únicos por serem territórios que a Rússia afirma fazerem parte da sua área de influência e sobre os quais utilizou meios militares convencionais para materializar esta reivindicação. A rápida execução militar e cumprimento dos objetivos militares e políticos não pode ser dissociada das restantes operações, ditas não convencionais. Assim procurámos neste trabalho abordar as operações no domínio da informação, o impacto que tiveram nos territórios em estudo e as consequências imediatamente após os conflitos. Foi possível aferir que as operações de informação tiveram impacto na preparação do terreno pelo convencimento das populações locais da justiça da narrativa russa, criação de organizações e grupos de cidadãos afetos às reivindicações russas, corrupção das estruturas políticas e sociais e desmoralização das forças de segurança e defesa adversárias.
A Rússia procurou, desde a queda da União Soviética, recuperar o poder de influência sobre os países que constituíam aquela união política por meio de ferramentas políticas, de informação, económicas, energéticas, étnicas e religiosas. Os dois casos em estudo neste trabalho, as invasões armadas da Geórgia em 2008 e da Crimeia em 2014, constituem-se únicos por serem territórios que a Rússia afirma fazerem parte da sua área de influência e sobre os quais utilizou meios militares convencionais para materializar esta reivindicação. A rápida execução militar e cumprimento dos objetivos militares e políticos não pode ser dissociada das restantes operações, ditas não convencionais. Assim procurámos neste trabalho abordar as operações no domínio da informação, o impacto que tiveram nos territórios em estudo e as consequências imediatamente após os conflitos. Foi possível aferir que as operações de informação tiveram impacto na preparação do terreno pelo convencimento das populações locais da justiça da narrativa russa, criação de organizações e grupos de cidadãos afetos às reivindicações russas, corrupção das estruturas políticas e sociais e desmoralização das forças de segurança e defesa adversárias.
Description
Keywords
Information warfare Disinformation Russia Crimea Georgia Guerra de informação Desinformação Rússia Crimeia Geórgia