Evolução do Sistema Financeiro na Região Autónoma da Madeira

Barcelos Rocha, Sofia Laura

http://hdl.handle.net/10400.26/44227

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Authors

Barcelos Rocha, Sofia Laura

Advisor(s)

Moreira de Carvalho, Rui

Abstract(s)

Este estudo observa “A evolução do Sistema Financeiro na Região Autónoma da Madeira (RAM)” contemporânea, tendo em conta a sua relevância no processo de desenvolvimento da região através da observação capilaridade das agências bancárias e os seus colaboradores. O aspeto distintivo da região em análise, pela sua insularidade associado às caraterísticas do relevo e à tendência de emigração, oferecem particular riqueza para a investigação. Nesse contexto são apresentados dois conceitos distintos de banca: a banca de teor cooperativo (mutualista) e a de valor acionista. No início do século passado assistiu-se à emergência de diversos bancos na região. Desses, a Caixa Económica do Funchal assumiu particular protagonismo. Contudo, em 1988 transformou-se num banco de valor acionista, o Banco Internacional do Funchal (BANIF). Duas décadas depois, em 2015, esta instituição, sob um processo de resolução, foi integrada no Banco Santander. Neste contexto são comparados acontecimentos públicos sobre extinção de instituições financeiras mutualistas centenárias, designadamente uma inglesa “Northern Rock” e uma madeirense “Caixa Económica do Funchal”. O modelo de investigação foi o qualitativo com estudo de caso com a realização de uma entrevista. Em 2022 a RAM não tem nenhum banco regional. Em Portugal, a banca mutualista, na última década, tendeu a manter o número de agências e de colaboradores. E, no mesmo período, a banca de valor acionista reduziu cerca de 50% de balcões e de funcionários. E, a emergência da sociedade digital induz a perda de proximidade à comunidade. Assim, a ausência de qualquer capacidade de promover um “centro de decisão local” pode ser um elemento mitigar de um desenvolvimento regional sustentável.