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- O sofrimento do regresso ao trabalho após a licença parentalPublication . Martins, Cristina; Abreu, Wilson; Barbieri-Figueiredo, MCCONTEXTO: A crescente participação feminina no mercado de trabalho levanta questões relacionadas com a gestão dos tempos entre responsabilidades pro!ssionais e familiares, com particular relevância quando as mulheres se tornam mães. OBJETIVO: Este estudo procurou compreender as experiências das mães que regressam ao trabalho após o término da licença parental. METODOLOGIA: Grounded "eory, com a participação de cinco pais e cinco mães (casais). Recolha de dados a partir de entrevistas semiestruturadas, antes e após o reinício da atividade laboral materna (total de 30 entrevistas). Recolha, codi!cação e análise dos dados realizadas de modo simultâneo e recursivo, num processo evolutivo constante. RESULTADOS: Explicitam a difícil e desa!adora coexistência de papéis desempenhados pela mulher trabalhadora quando se torna mãe. Descrevem a categoria sofrendo com o regresso ao trabalho, que re#ete a experiência da mãe ao se ver sujeita a afastar-se do !lho para retomar a atividade laboral, !nda a licença parental. Integram as subcategorias: angustiando-se com o regresso ao trabalho que se avizinha, percebendo a esposa perturbada com o regresso ao trabalho, tendo necessidade de confortar a esposa em sofrimento, vivendo con#itos no papel parental, deparando-se com di!culdades para continuar amamentando e sofrendo menos por ter condições laborais facilitadas. CONCLUSÕES: O timing do regresso ao trabalho é especialmente crítico na transição para a parentalidade, causando sofrimento nas mães e perturbando toda a dinâmica familiar.
- Tornar-se pai e mãe: um papel socialmente construídoPublication . Martins, Cristina; Abreu, Wilson; Barbieri-Figueiredo, MCEnquadramento: Criar uma criança é um desafio de grande responsabilidade pela complexidade de competências e saberes necessários, e exige profundas alterações nos papéis sociais do casal, acompanhadas de necessidades de redefinição/ reorganização dos projetos de vida, com padrões de prestação de cuidados que podem influenciar a futura interação pais-criança. Objetivo: Compreender como se desenvolve a transição para o exercício da parentalidade durante os primeiros seis meses de vida da criança. Metodologia: Grounded Theory com a participação de cinco casais. Recolha de dados a partir de entrevistas semiestruturadas. Resultados: Descrevem a categoria encarnando a personagem pai ou mãe, constituída pelas subcategorias: assumindo cuidados no masculino ou feminino, descrevendo-se como pai, descrevendo-se como mãe, vendo a esposa como mãe e vendo o marido como pai. Conclusão: Os pais são levados a uma polarização de papéis de género que define e constrói o significado de ser um bom pai/ boa mãe, marido/esposa e homem/mulher. A compreensão destas experiências parentais é fundamental para os enfermeiros poderem apoiar os pais nesta transição.
- Tornar-se Pai ou Mãe: O desenvolvimento do processo parentalPublication . Martins, Cristina; Abreu, Wilson; Barbieri-Figueiredo, MCDe entre as transições que o sistema familiar enfrenta, a transição para a parentalidade é considerada como uma das mais dramáticas e intensas. Acresce complexificação ao sistema familiar e requer reorganização de identidades e papéis. Este estudo procurou compreender como se desenvolve a transição para o exercício da parentalidade durante o primeiro ano de vida da criança, através do recurso à Grounded Theory e entrevistas semiestruturadas (total de 75), complementadas com observação, em cinco momentos de colheita de dados. A teoria explicativa emergente evidencia o tornar-se pai ou mãe como complexo processo de transformação identitária que ocorre em contínua interação com múltiplos sistemas interrelacionados e sobreleva a temporalidade da condição parental. A metodologia adotada no estudo possibilitou a compreensão da natureza psicossocial do fenómeno parentalidade, produzindo conhecimento que se constitui como ponto de reflexão e sensibilização para a mudança e inovação dos contextos de prática de enfermagem com famílias.