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  • A Governação das Instituições de Ensino Superior pós Bolonha
    Publication . Lourenço, Rodrigo Teixeira
    O Processo de Bolonha veio trazer um conjunto de transformações importantes às Instituições de Ensino Superior (IES), num compromisso transversal que minimize diferenças entre instituições. No âmbito da governação, é de salientar uma consolidação de uma nova abordagem ao papel das IES nas Sociedades e um repensar do papel do Estado. A ideia central é as IES deixarem de ser vistas como entidades fechadas, passando a sua atividade a ser diretamente valorizada pela Sociedade, mantendo níveis de autonomia e prestação de contas que lhes permita abordagens competitivas. Uma perspetiva que tem tido impacto nas novas abordagens às estruturas internas de governação, que para além de assumirem maiores responsabilidades nos destinos das IES, têm de assegurar maior partilha dessas responsabilidades, numa lógica de gestão baseada na abordagem dos stakeholders. Em Portugal, essa perspetiva consubstanciou-se na criação do Conselho Geral, órgão de topo das IES Públicas Portuguesas, que integra membros internos, externos e estudantes. O presente artigo procura contribuir para a problemática da governação nas IES pós Declaração de Bolonha, desenvolvendo um quadro conceptual e analisando a experiência portuguesa no que se refere à integração de elementos externos nos processos de tomada de decisão das IES.
  • Modelo de Governação e Desempenho Organizacional das Instituições de Ensino Superior – caso de estudo
    Publication . Lourenço, Rodrigo Teixeira; Mano, Margarida; Pires, A.M.R.
    A crescente preocupação com a melhoria da qualidade, os atuais constrangimentos financeiros e o aumento dos níveis de competitividade, têm colocado o Desempenho Organizacional (DO) como uma das questões mais determinantes na atual governação das Instituições de Ensino Superior (IES), nomeadamente no que se refere à definição, implementação e supervisão das suas orientações estratégicas. O modelo de governação das IES em Portugal, instituído pelo Regime Jurídico das IES de 2007 (Lei n.º 62 2007) conferiu aos Conselhos Gerais (CG) um papel altamente relevante na supervisão da atividade desenvolvida e uma responsabilidade acrescida na definição dos destinos destas instituições. Tendo em conta a relevância do órgão e a particularidade de ter uma constituição heterogénea, que engloba elementos internos, estudantes e elementos externos, coloca-se a questão de saber de que forma os CG têm contribuído para a problemática do DO das IES. O presente artigo pretende contribuir para a reflexão em torno desta questão, através da apresentação de resultados preliminares de um inquérito realizado a atuais e antigos membros dos CG. Do estudo resulta uma caraterização da perspetiva dos CG das IES Públicas relativamente ao significado do desempenho e as suas diferentes dimensões, tendo em conta as diferentes tipologias de instituições, as diferentes tipologias de conselheiros e a frequência da análise do desempenho efetuada pelos CG. A análise levada a cabo permitiu concluir que o conceito de DO de uma IES carece ainda de aprofundamento.
  • Os Stakeholders e as Instituições de Ensino Superior
    Publication . Lourenço, Rodrigo Teixeira; Mano, Margarida
    A teoria dos stakeholders, influente teoria de gestão em termos empresariais e das organizações em geral, tem como um dos principais marcos a publicação em 1984 da obra Strategic Management: A stakeholder approach de Edwar Freeman. O seu paradigma essencial baseia-se na ideia de que não é suficiente ter uma abordagem interna para se compreender os padrões de eficiência e de eficácia de uma organização, sendo necessário combinar essa abordagem com uma abordagens externa, nomeadamente em relação àqueles a quem as organizações procuram satisfazer necessidades, naturalmente os clientes, mas de uma forma mais abrangente todos, pessoas ou organizações, que têm um interesse especifico e com os quais uma organização interage permanentemente. No âmbito das Instituições de Ensino Superior Públicas Portuguesas (IESPP), a massificação, as novas perspetivas sobre o ensino e a globalização, enquanto tendências de contexto nas décadas mais recentes, têm pressionado a uma maior abertura da sua atividade à sociedade e a todos os que as rodeiam. No mesmo sentido, as novas exigências da administração e a lógica concorrencial de mercado, têm intensificado ainda mais a necessidade de as IESPP conhecerem e irem ao encontro das necessidades efetivas das suas partes interessadas. Também, no quadro do atual modelo de governação das IESPP, a identificação das diferentes partes interessadas e a capacidade de satisfação das suas necessidades passou a ser um requisito essencial de desempenho organizacional. O presente artigo tem assim como objetivo contribuir para o conceptualização teórica do conceito dos stakeholders associados às Instituições de Ensino Superior, apoiada na revisão da literatura e ilustrado num estudo empírico efetuado junto de membros dos Conselhos Gerais das IESPP.