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- Experiências de formação em Educação Especial na Escola Superior de Educação de CoimbraPublication . Vale, Vera; Vaz, João; Ramalho, Anabela Bárbara Domingues Panão GóisDesde que iniciou o seu projecto de formação, que a ESEC privilegia, quer na filosofia, quer na estrutura curricular dos seus cursos, conhecimentos sobre a especificidade da inclusão dos alunos diferentes no contexto escolar, atenta à concretização do princípio da “Educação para Todos”. Neste sentido, começou por abordar a temática da diferença – em particular do aluno portador de limitações – nos cursos de formação inicial, havendo, no início dos anos 90, criado um Curso de Formação Especializada em Educação Especial (CESE), do qual veio a fazer várias edições. No final dessa década, e face às novas possibilidades legais de formação, a ESEC passou a ministrar cursos de formação especializada e pós-graduada, os quais têm vindo a responder à elevada procura de professores que trabalham ou pretendem trabalhar especificamente na Educação Especial, bem como dos docentes que sentem a necessidade de se prepararem ou actualizarem de modo a dar resposta aos alunos problemáticos que surgem integrados nas suas classes regulares. Como corolário natural do percurso descrito, enquanto aspiração permanente da ESEC e respondendo às expectativas de muitos dos seus ex-alunos, deu-se início, no corrente ano lectivo, ao funcionamento do Curso de Mestrado em Educação Especial. É deste percurso que daremos conta no presente artigo, enfatizando a caracterização do perfil dos candidatos ao mestrado neste domínio.
- Quando os problemas de comportamento criam necessidades educativas especiais : intervenção comportamental numa perspetiva sistémicaPublication . Silva, Rita Margarida Crisóstomo da; Vaz, JoãoA questão da indisciplina e dos problemas de comportamento é familiar a todos aqueles que estão envolvidos no processo educativo e é vista como limitadora do sucesso académico e fonte de perturbação e desgaste desnecessário por parte na comunidade escolar. No entanto, esta realidade não se esfuma ao sairmos os portões da escola. Ela continua para além desse contexto mais restrito, sendo fonte de preocupações não só para as famílias (ou instituições de acolhimento), mas também para a comunidade em geral, devendo tornar-se, por isso, motivo de uma efetiva reflexão. O estudo aqui apresentado, centrado nos problemas de comportamento, passou pela implementação de um plano de mudança comportamental, visando um aluno específico, tendo em atenção os vários contextos onde ele se inseria. Assim, fomentou-se uma alteração das práticas docentes na interação educativa e na organização e gestão da sala de aula, e introduziram-se medidas no lar onde este jovem residia. Simultaneamente, estreitou-se a colaboração entre a escola e a família/instituição com vista à melhoria das competências sociocomportamentais do aluno em causa. Os resultados obtidos acabaram por ir ao encontro da nossa pretensão – uma mudança comportamental sustentada – fruto, nomeadamente, de uma cooperação entre agentes educativos e da complementaridade dos procedimentos e estratégias selecionadas. Neste sentido, a intervenção realizada pode considerar-se numa linha de análise sistémica.