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- Modelos de acompanhamento do ensino clínico em saúde mental e psiquiatriaPublication . Ramos, Lino Alexandre Andrade Martins dos; Nunes, LucíliaObjetivo: Analisar na literatura científica disponível, sobre os modelos de acompanhamento em Ensino Clínico em Saúde Mental, realizando revisão sistemática da literatura com pesquisa nas bases de dados eletrónicas PubMed, a B-On, a plataforma EBSCO e a Scielo, assim como o Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal. Metodologia: O presente trabalho consiste numa revisão sistemática da literatura (RSL). Foi primeiramente realizada uma pesquisa em bases de dados das palavras-chave, tendo os resultados sido filtrados de acordo com critérios de exclusão e inclusão e selecionados apenas as referências mais adequadas para dar resposta à questão de investigação que foram, posteriormente, submetidas a uma avaliação pelo CASPe. A amostra final inclui 11 artigos. Resultados: Nas últimas décadas, a formação dos estudantes de enfermagem tem sido alvo de várias mudanças e transformações, uma vez que é consensual que a formação se processa em momentos de formação teórica e momentos de formação na prática em ensino clínico. O ensino clínico é um espaço privilegiado para a aprendizagem dos estudantes de enfermagem. É nele que estes têm a possibilidade de desenvolver e mobilizar competências e construir conhecimento. A orientação de estudantes de enfermagem em ensino clínico tem sido alvo de numerosas investigações nos últimos anos; a área de Saúde Mental e Psiquiatria (SMP) apresenta um papel relevante no desenvolvimento e construção da identidade do futuro profissional deenfermagem. No acompanhamento de estudantes em ensino clínico intervêm diversos atores dos quais se destacam: o estudante, o docente e o enfermeiro orientador, que assume especial preponderância no processo de desenvolvimento pessoal e profissional do estudante, tendo uma responsabilidade pedagógica, social e profissional. A prestação de cuidados em Ensino Clínico de SMP exige um leque alargado que permita ao estudante o desenvolvimento de várias vertentes, nomeadamente de criatividade, da comunicação terapêutica, da sua sensibilidade para o cuidar, de escuta, de empatia, e da capacidade de relacionamento interpessoal com a pessoa, equipa pluridisciplinar, família e comunidade e, fundamentalmente, o desenvolvimento de capacidades crítico-reflexivas e de pensamento crítico, que permitam a uma maior integração dos saberes. Conclusões: Os achados salientam o ensino clínico como sendo uma fase crucial da formação para a aquisição de competências e emerge daqui uma necessidade de existir uma supervisão, pelo que a supervisão clínica em enfermagem tem sido cada vez mais abordada e é reconhecida na literatura como crucial no percurso formativo do estudante. O sucesso do processo verifica-se mais facilmente se o orientador gostar de ensinar, tiver uma autoestima positiva, for rigoroso e imparcial, calmo, compreensivo, coerente e assertivo.
- Significados atribuídos à competência emocional do enfermeiro: estudo empírico e impacto na educaçãoPublication . Xavier, Sandra; Nunes, LucíliaObjetivo: em vários estudos recentemente realizados, o lugar das emoções na prática de enfermagem surgiu principalmente focado no nível de experiência emocional, aumentando a necessidade de significar a competência emocional do enfermeiro, a fim de encontrar contributos que permitam conhecer e compreender as diferentes dimensões e identificar a sua finalidade no proporcionar conforto à pessoa hospitalizada numa unidade de cuidados paliativos. Métodos: dado que se procuram os signifcados, a abordagem metodológica assumiu uma natureza qualitativa, descritiva e exploratória, utilizando a análise crítica do discurso de Fairclough para configurar o fenómeno. Os sujeitos do estudo foram enfermeiros e doentes que experienciavam a última etapa da vida, ambos presentes em unidades de cuidados paliativos. Foram entrevistadas trinta e quatro enfermeiras e doze pessoas vivendo o fim da vida. Resultados: a análise e a compreensão da prática social em estudo permitiram construir o construto “competência emocional de enfermeiros”, juntamente com declarações descritivas de cinco capacidades e vinte e uma unidades de competência que o compõem. Conclusões: através da redução e da abstração teórica, o corpus discursivo revelou que a construção da “competência emocional dos enfermeiros” é concetualizada como um conjunto de capacidades que nos permitem conhecer, regular, alcançar e gerir fenómenos emocionais para construir e sustentar relações interpessoais em ambiente afetivo; e podemos explorar a influência na educação ou na gestão.
- A qualidade como vetor da revisão curricular: o caso do curso de licenciatura em Enfermagem da ESS-IPSPublication . RAMOS, Ana Lúcia; Nunes, Lucília; Gato, Ana Paula; Cerqueira, Andreia Filomena Ferreri de Gusmão Gonçalves; Inês, Rui; Leal, Fernanda; Ramos, Lino Alexandre Andrade Martins dos; Freitas, António; Marques, Fernanda Maria Gomes da Costa Teixeira
- Rede de aprendizagem: saúde, família e comunidade: o perfil de competências do estudantePublication . Cerqueira, Andreia Filomena Ferreri de Gusmão Gonçalves; Gato, Ana Paula; Poeira, Ana Filipa da Silva; Canais, Edgar; RAMOS, Ana Lúcia; Franco, Hugo; Nunes, Lucília