AM - CM - CHCM - Artigos em Revistas Científicas Nacionais e Internacionais
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Recent Submissions
- Gestão do conhecimento e E-CRMPublication . Sarmento, Manuela; Rosinha, António Palma
- Conhecimento tácitoPublication . Rosinha, António Palma
- Subsídios para a reforma do ensino superior militar em Portugal.Publication . Borges, João VieiraUma leitura cuidada de alguns documentos estruturantes do ciclo de planeamento estratégico da Defesa Nacional (DN), como os sucessivos programas do governo ou os últimos Conceitos Estratégicos de Defesa Nacional (CEDN), leva-nos a concluir, que está subjacente ao pensamento político e estratégico nacional, a necessidade de umas Forças Armadas (FA) mais "conjuntas". E as áreas de actuação situam-se normalmente ao nível de três vectores de intervenção*, sem dúvida estruturantes de cada um dos Ramos e necessariamente das FA, respectivamente: o Ensino Superior Militar, a Saúde Militar e os Estados-Maiores. Optámos mais uma vez por desenvolver o vector do Ensino Superior Militar (ESM), quer porque constitui uma área à qual estamos ligados há vários anos, quer porque pensamos que constitui a área mais estruturante de toda a coluna vertebral das Forças Armadas (e Guarda Nacional Republicana GNR), quer ainda porque representa o vector de futuro e para o futuro. Assim, e considerando que existem fundamentos que determinam as mudanças, começaremos por descrever muito sumariamente o ponto da situação do ESM, para depois caracterizarmos as razões e os necessários pressupostos a ter em conta numa reforma, que se impõe já desde há alguns anos a esta parte. A razão e os pressupostos incluem desde logo alguns dos passos que deverão ser dados em conjunto pelas FA (e pela GNR), no sentido duma reforma, que tenha por referência três palavras-chave: Qualidade, Internacionalização e Racionalização. Considerando, à partida, que estes passos terão de ser dados tendo em atenção outras reformas a montante e que "a importância crescente de operações militares de natureza conjunta e combinada recomenda a maximização das oportunidades de conhecimento mútuo e de formação comum dos oficiais das FA", terminaremos com a apresentação de alguns subsídios para um possível projecto de diploma sobre a reforma do ESM. Na certeza de que muito do futuro das FA (e da GNR) passa pela formação dos seus quadros nas vertentes académica, comportamental e militar, e de que o caminho para a racionalização do ESM passa pela adopção de estruturas comuns aos três Ramos das FA (e da GNR) e por uma boa dose de coragem política, fazemos votos para que o nosso contributo ultrapasse as simples fronteiras de um artigo meramente académico.
- Uma cronologia da história do ensino superior militar em PortugalPublication . Borges, João Vieira; Canas, António José Duarte CostaO objectivo da presente cronologia passa por apresentar, de modo sucinto, os grandes marcos da História do Ensino Superior Militar (ESM) em Portugal, agregando, de modo muito resumido, os acontecimentos e as instituições mais significativas dos três ramos das Forças Armadas. Com a consciência de que nem tudo passa pela data da criação das instituições de ESM e de que estas não são imunes à evolução do próprio ensino superior em Portugal ou mesmo na Europa, tentámos encontrar alguns critérios, necessariamente discricionários, só compensados pela vantagem duma visão conjunta e integrada. Assim, consideramos "nesta" cronologia, as instituições (e acontecimentos) militares de ensino superior ou equivalente (de acordo com a conjuntura histórica, tendo por base, quer a legislação de criação, quer a equiparação de docentes, lentes, disciplinas ou cursos (formação de quadros superiores — Oficiais). O nível académico, a criação de saber, a investigação, a constituição de um corpo docente universitário fixo e, sobretudo, o reconhecimento do grau académico final dos alunos, são alguns dos requisitos que levaram a que algumas escolas militares de formação (e de excelência!) não fossem aqui incluídas (como as Escolas Práticas das Armas/Serviços no Exército, os Institutos Hidrográfico Geográfico e de Psicologia, o CMEFD, o Instituto de Altos Estudos de Defesa e o seu sucessor, o Instituto da Defesa Nacional...) Incluímos assim, na resumida descrição de cada instituição, os documentos criadores, os fundadores, e as expressões mais significativas da missão, desde que relacionadas directamente com o ESM. Mesmo considerando a opção por uma apresentação muito resumida e trabalhada em conjunto por dois militares (e com o apoio da Direcção da Academia da Força Aérea) de diferentes ramos das Forças Armadas, considerámos importante incluir, no final, algumas das fontes mais directamente relacionadas com a História do ESM em Portugal. O espaço para a caracterização dos diferentes cursos, para o estudo e análise da relação entre o ensino superior e as sucessivas reestruturações, pode ai ser encontrado e servir de incentivo a um trabalho conjunto de cariz mais vasto, que Portugal já merece.
- A nova Estratégia de Segurança Nacional dos EUA 2015Publication . Borges, João Vieira
- A Reforma do Ensino Supeior Militar em PortugalPublication . Gabinete Apoio TécnicoO Ensino Superior Militar (ESM) tem sido alvo de uma crescente e harmoniosa integração no sistema de ensino superior português, mantendo a prioridade na formação de excelência dos oficiais dos quadros permanentes dos três ramos das Forças Armadas e da Guarda Nacional Republicana, assim como na valorização das ciências militares enquanto vetor de afirmação estratégica. Neste âmbito, os estabelecimentos de Ensino Superior Público Universitário Militar (EESPUM) têm efetuado, ao longo dos últimos anos, uma reforma profunda, tanto ao nível das estruturas que os integram, como dos ciclos de estudo que proporcionam. Esta reforma tem tido como pressupostos, entre outros, a excelência da formação, a evolução do Processo de Bolonha, a "transformação" da segurança e defesa , a avaliação e certificação por parte da Agência para a Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES), a otimização dos recursos humanos e materiais, e a necessidade da criação de mais e melhores sinergias ao nível do ESM. Depois de um período em que se publicaram vários artigos sobre o ESM, designadamente nos anos que antecederam a criação do IESM, poucas notícias têm sido publicadas sobre as reformas em curso, para além da referência aos diplomas legais mais ou menos relacionados com a matéria. Na prática, constata-se que existe um desconhecimento generalizado, inclusivamente entre os militares, relativamente a todo o processo da reforma em curso no ESM. Muito para além da integração das alunas do sexo feminino, da formação de oficiais da Guarda Nacional Republicana (GNR) na AM (desde 1991) ou da presença de alunos dos países de língua oficial portuguesa nos EESPUM, a reforma tem sido mais estruturante, ao evoluir para níveis mais avançados de ensino, designadamente: assegurando o mestrado integrado aos novos oficiais dos quadros permanentes das Forças Armadas e da GNR, sustentado por um novo tipo de ensino, mais exigente ao nível técnico e pedagógico para os docentes e mais responsabilizante para os alunos (mas sem deixar de cuidar da reformação militar e comportamental - estandartes da especificidade); garantindo mestrados e doutoramentos ( em associação com universidades ) abertos a alunos militares e civis em áreas estratégicas das ciências militares. Com a publicação deste artigo pretende fazer-se um ponto de situação da reforma em curso , informando e opinando sobre os aspetos essenciais, de modo a que o público em geral e os militares em particular possam ter uma visão mais correta, transparente, construtiva e abrangente do trabalho já desenvolvido e muito especialmente do trabalho em desenvolvimento.
- Subsídios para um novo modelo de Ensino Superior Militar Universitário em PortugalPublication . Borges, João VieiraCircunscrevendo o tradicional debate do subsistema do ensino superioir militar, ao vector do ensino superior militar universitário (ESMU), o presente artigo tem como pressuposto a necessidade e urgência da reflexão sobre um novo modelo em Portugal. Assim, centrando o esforço de análise nos cursos de Ciências Militares ministrados pela Escola Naval, pela Academia Militar e pela Academia da Força Aérea, caracterizou-se a especificidade do ESMU e identificaram-se ainda as diferentes variáveis de um modelo teórico. Fez-se, em seguida, a análise do modelo actual, tendo por base a avaliação entretando realizada, os modelos de outros países aliados (EUA e França), os factores influenciadores (de ordem política, económica, sociocultural e militar) e as variáveis mais determinantes. Finalmente, e apesar da ausência de resposta a muitas questões, levantaram-se subsídios para um novo modelo de ESMU para Portugal. Com o novo modelo pretende-se cuidar da formação do homem, do Cidadão, do Soldado e do Chefe, e proporcionar competências profissionais mais objectivas e opções de carreira mais diversificadas aos "oficiais de qualidade e cidadãos de excelência" do século XXI
- O terrorismo transnacional e o planeamento estratégico de segurança nacional dos Estados Unidos da AméricaPublication . Borges, João VieiraNa sequência do "Curso de Terrorismo e Estudos de Segurança", que frequentámos no Marshall Center, publicámos em 2006, um artigo que versava a relação entre o terrorismo (e em particular entre o 11 de Setembro de 2001 - 9/11) e a transformação do planeamento estratégico de segurança nacional dos Estados Unidos da América (EUA). Entretanto, na sequência da actualização que temos vindo a efectuar sobre a evolução do planeamento estratégico nos EUA, aceitámos o desafio de reanalisar e reescrever os novos e relevantes caminhos trilhados. Este desafio é ainda acrescido pelo facto de terem sido publicados pouquíssimos trabalhos sobre esta temática (mesmo nos EUA!) o que aumenta a necessária "liberdade de acção" do investigador, que terá de ser equilibrada pela "responsabilidade" do militar e ex-aluno (com acesso a fontes privilegiadas) do Marshall Center. Assim, este artigo constituiu fundamentalmente uma actualização do anterior, mento estratégico nos EUA nos dois últimos anos, em parte devido ao desequilíbrio verificado em termos de pensamento político (mais realista que neoconservador) no segundo mandato do presidente George W. Bush. Nesse sentido, vamos muito sumariamente caracterizar o planeamento estratégico nos EUA até ao 9/11, assim como os vários documentos (com especial ênfase para os mais recentes) e respectiva hierarquia, sem olvidar a relação entre o 9/11 e a transformação do Planeamento Estratégico. Identificaremos depois a evolução do "Pensamento Estratégico", plasmada nos principais documentos de planeamento estratégico de segurança nacional dos EUA. Encerraremos com as necessárias considerações finais, sem esquecermos que entre a Estratégia explicita em documentos institucionais e a Estratégia praticada, existe uma diferença onde cabe também a Estratégia implícita. Mas para a análise das diferenças, precisaremos sempre do factor tempo, pelo que, por ora, nos ficamos pela Estratégia explícita, importante instrumento de poder das grandes potências.