IPS - SC - Comunicações em congressos
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- Ação Social no Ensino Superior: um caso de estudo no Instituto Politécnico de SetúbalPublication . Dias, Otília; SARDINHA, BOGUSLAWA MARIA BARSZCZAK; Pereira, RaquelO objetivo deste estudo é apresentar a ação social no Ensino Superior (ES) como a parceira que poderá influenciar a igualdade de oportunidade de frequência neste tipo de ensino aos estudantes com níveis de rendimento mais baixos. O trabalho surge no âmbito de um projeto financiado pelo Fundo Social Europeu (FSE)1 tendo sido proposto pelas Escolas Superiores de Ciências Empresariais (ESCE) e de Tecnologia do Barreiro (ESTBarreiro) do Instituto Politécnico de Setúbal (IPS), tendo sido iniciado com a colaboração do seu Serviço de Ação Social (SAS)2. As dificuldades financeiras que Portugal tem passado, influenciaram drasticamente o prosseguimento de estudos de muitos estudantes portugueses. Por outro lado com a vinda de estudantes da CPLP ao abrigo de várias parcerias entre instituições, constatou-se que muitos deles não têm estrutura económica para aguentar a conclusão do ciclo de estudos que se propõem a realizar e com a aprovação do Estatuto do Estudante Internacional, sabemos que irão ingressar no ES português muitos mais alunos provenientes da CPLP. É o SAS que tem como principal objetivo proporcionar as melhores condições de estudo aos estudantes, sobretudo aos carenciados, através da disponibilização de um conjunto de apoios diretos ou através de programas específicos, como o PAAS/IPS, destinado a apoiar estudantes que, por motivos diversos, não podem beneficiar da concessão de bolsas de estudo ao abrigo da legislação em vigor, nomeadamente os estudantes da CPLP, mas cuja situação socioeconómica não permite suportar condignamente os custos inerentes à frequência do ensino superior. Sabendo o tema da 4ªConferência da Forges achamos que era oportuno apresentar o trabalho que estamos a desenvolver baseando-nos no IPS, Instituição de Ensino Superior Público com um elevado número de estudantes provenientes da CPLP e muitos com bolsas de estudo dos países de origem ou sem bolsa de estudo mas com dificuldades económicas.
- Novos desafios do Instituto Politécnico de Setúbal para o séc.XXIPublication . Dias, Otília; Dominguinhos, PedroO objetivo desta apresentação é dar a conhecer o que o Instituto Politécnico de Setúbal, IPS, tem realizado para enfrentar os constrangimentos que foram surgindo no Ensino Superior, ES, bem como a estratégia que pretende implementar no futuro. O Processo de Bolonha trouxe mudanças profundas no panorama educacional do ES, como por exemplo a abertura à equidade e à diversidade de públicos não-tradicionais que podem ingressar no ES e um reforço da aprendizagem ao longo da vida. Em 2006 surge a legislação que permite a entrada de indivíduos Maiores de 23 anos nas Instituições de ES, M23, substituindo os antigos exames ad-hoci, sendo que o IPS foi, desde o início, uma das instituições que mais estudantes M23 conseguiu captar, muitos deles trabalhadores estudantes, tendo por isso implementado várias medidas para se adequar este novo público que chegou ao ES de uma forma mais expressiva (EUROSTAT. (2009). Por outro lado, as dificuldades financeiras que Portugal tem passado, influenciaram significativamente o prosseguimento de estudos de muitos estudantes portugueses. Paralelamente, com a vinda de estudantes da CPLP ao abrigo de várias parcerias, constatou-se que muitos deles não possuíam a estrutura económica e social que lhes permitam a conclusão dos ciclos de estudos. Esta situação, pode ser agravada com a aprovação do Estatuto do Estudante Internacional, em 2014, que fez com que o valor das propinas aumentasse significativamente para a maioria dos estudantes provenientes dos países da CPLP. Assim, o Serviço de Ação Social do IPS, SAS/IPS, que tem como principal objetivo proporcionar as melhores condições de estudo aos estudantes, sobretudo aos carenciados, para além de disponibilizar os apoios diretos, teve necessidade de introduzir programas específicos, como o Programa de Atribuição de Apoios Sociais, PAAS/IPS, em 2010, destinado a apoiar estudantes que, por motivos diversos, não podem beneficiar da concessão de bolsas de estudo atribuídas ao abrigo da legislação em vigor, nomeadamente os estudantes da CPLP. Outra estratégia do IPS para tentar captar mais estudantes, passou pela lecionação dos Cursos de Especialização Tecnológica (CET), cursos pós-secundários, e desde este ano, pela criação 2 de Cursos de Técnico Superior Profissional, CTeSP, cursos superiores, não conferentes de grau, de cariz profissionalizante, com a duração de 2 anos (120 ECTS), que incluem um estágio em contexto real de trabalho. O IPS espera que, com as medidas, algumas já em ação e outras que serão implementadas já em setembro de 2015, consiga responder aos desafios que se colocam ao ensino superior português.