ESESJC - Mestrado em Enfermagem de Reabilitação - Dissertações/Relatórios/Projetos
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- Função cognitiva global e independência funcional da população com traumatismo crânio-encefálico e acidente vascular cerebral alvo de cudados de enfermagem de reabilitação na região autónoma da Madeira: Um estudo descritivo-correlacionalPublication . Quintal, Blandina; Gouveia, BrunaENQUADRAMENTO: O traumatismo crânio-encefálico (TCE) e o acidente vascular cerebral (AVC) são as duas principais causas de incapacidade adquirida nos adultos face, especialmente, às alterações nas funções cognitivas que afetam a capacidade de viver independente. OBJETIVOS: Caracterizar os clientes com TCE ou AVC, alvo dos cuidados de Enfermagem de Reabilitação na Região Autónoma da Madeira (RAM), em relação à função cognitiva global (Montreal Cognitive Assessment - MoCA) e à independência funcional (Índice de Barthel) e analisar a relação existente entre estas variáveis. DESENHO DO ESTUDO: Estudo quantitativo, transversal, descritivo e correlacional. RESULTADOS: 12 clientes com TCE e 55 clientes com AVC participaram neste estudo. Mais da metade dos participantes revelou défice cognitivo e estes apresentaram elevados níveis de défice na maioria dos domínios cognitivos, com maior défice na “função executiva”. A maioria dos participantes com TCE (66.7%) e AVC (61.8%) encontrava-se moderadamente a totalmente dependente. No grupo com TCE, apenas a “orientação” revelou uma grande correlação positiva com a independência funcional (rho = .652, n = 10, p = .041). No grupo com AVC, para além da função cognitiva global ter demonstrado uma grande correlação positiva com a independência funcional (r = .596, n = 40, p ˂ .001), a “função executiva” (r = .560, n = 40, p ˂ .001), a “capacidade visuo-espacial” (r = .599, n = 40, p ˂ .001) e a “atenção, concentração e memória de trabalho” (r = .538, n = 40, p ˂ .001) também revelaram uma grande correlação positiva com a independência funcional e a “orientação” (r = .370, n = 40, p = .019), uma correlação média positiva. CONCLUSÃO: O presente estudo reforça a relação existente entre a função cognitiva e a independência funcional. Os resultados justificam a pertinência do rastreio cognitivo aos clientes com TCE e AVC, assim como, a implementação de intervenções específicas e dirigidas a estas duas dimensões.