EM - IUEM - Análises Clínicas
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- Fatores preditivos de anemia na população acima de 50 anosPublication . Monteiro, Ana Lúcia Carradas; Ribeiro, Carlos ZagaloIntrodução: A anemia, considerada um problema de saúde global, tem algumas consequências adversas na saúde, como a redução da oxigenação dos tecidos, que podem levar a uma redução do desempenho físico e mental, bem como ter interferência na qualidade de vida. Objetivo: Esta investigação, teve como objetivo compreender quais são os fatores que podem mais frequentemente predispor um indivíduo para a presença de anemia a partir dos 50 anos, na população residente na Área Metropolitana de Lisboa. Metodologia: A recolha de dados realizou-se através de um questionário anónimo, preenchido por indivíduos com idade ≥50 anos, residentes na Área Metropolitana de Lisboa. A sua aplicação realizou-se através da plataforma Google Forms. As questões que integram o questionário estão relacionadas com características sociodemográficas, saúde e hábitos alimentares dos indivíduos. O tratamento estatístico foi feito através do programa informático SPSS. Resultados: A amostra incluiu 214 indivíduos, 124 mulheres e 90 homens com idades compreendidas entre os 50 e os 84 anos. Os inquiridos residiam sobretudo na Área Metropolitana de Lisboa Sul (78%). Na análise estatística realizada, obteve-se significância estatística nas associações entre sexo e anemia (p<0.001), bebidas alcoólicas e anemia (p≤0.05), doença da tiróide e anemia (p≤0.05), tipo de carne e anemia (p≤0.05), atum fresco e anemia (p≤0.05), grão-de-bico e anemia (p≤0.05) e lacticínios e anemia (p≤0.05). Conclusão: Os indivíduos que reportaram já alguma vez ter tido anemia eram sobretudo do sexo feminino. A proporção de indivíduos que reportaram já alguma vez ter tido anemia foi também significativamente mais elevada nos indivíduos que não consomem bebidas alcoólicas, nos que já alguma vez foram diagnosticados com doença da tiróide, nos que consomem com mais frequência carne vermelha, nos indivíduos que não costumam comer atum fresco, nos que costumam comer grão-de-bico e nos que comem lacticínios.
- Mecanismos, diagnóstico laboratorial e tratamento da anemia macrocíticaPublication . Gonçalves, Maria Teresa Pereira; Nascimento, Teresa; Caniça, ManuelaA anemia é um problema de saúde mundial que afeta tanto países desenvolvidos como em desenvolvimento. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que dois biliões de pessoas no mundo apresentem anemia, dos quais, cerca de 50% dos casos se devem à anemia considerada como a mais prevalente: anemia por carência nutricional de ferro. A anemia carateriza-se pela diminuição do nível de hemoglobina, que conduz ao compromisso da oxigenação dos tecidos. Pode ser classificada como macrocítica, normocítica ou microcítica, consoante o volume globular médio dos eritrócitos (VGM). As anemias macrocíticas podem ser diferenciadas em megaloblásticas e não megaloblásticas, sendo que as causas subjacentes à anemia divergem em cada categoria. As anemias macrocíticas apresentam um VGM > 100 fL e têm como principal etiologia, deficiências nutricionais, nomeadamente, em vitamina B12 e/ou ácido fólico (vitamina B9), a ingestão de álcool ou de determinados fármacos, hipotiroidismo, reticulocitose ou distúrbios primários na medula óssea (p. ex., síndromes mielodisplásicos ou anemia aplásica). A determinação da causa subjacente à anemia, é essencial para o estabelecimento da terapêutica mais adequada. O diagnóstico da anemia macrocítica assenta, essencialmente, na realização do hemograma e, se necessário, na biópsia ou aspiração medular, assim como, na observação microscópica do esfregaço de sangue periférico. Para determinar a sua etiologia e a terapêutica adequada, é necessária a obtenção de parâmetros adicionais como o doseamento da vitamina B12, ácido fólico sérico e/ou intraeritrocitário, contagem reticulocitária, entre outros.