ESEP - Artigos e Conference Proceedings
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Browsing ESEP - Artigos e Conference Proceedings by Subject "Acidente Vascular Cerebral"
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- Anti-spastic pattern positioning: a glimpse of nursing practice in the hospital contextPublication . Marinho Pinto, Emília da Conceição; Martins, MM; Ribeiro, Olga; Morais Pinto Novo, André FilipeObjetivos: Analisar se o posicionamento é realizado em padrão antiespástico em pessoas após Acidente Vascular Cerebral (AVC), quais as posições mais utilizadas e se essas decisões são influenciadas pelas características dos pacientes ou dos enfermeiros. Metodologia: Estudo quantitativo e transversal realizado num Hospital do Norte de Portugal. A amostra foi constituída pelos posicionamentos executados por enfermeiros a pessoas após Acidente Vascular Cerebral, internadas num serviço de Neurologia. A técnica de amostragem foi não probabilística por conveniência. A colheita de dados ocorreu entre fevereiro e maio de 2019 com recurso a formulário e observação dos posicionamentos em padrão antiespástico. Resultados: Dos 376 posicionamentos, o mais frequente foi o decúbito dorsal (n=152) e o menos frequente o posicionamento sentado (n=28). O posicionamento em decúbito lateral para o lado afetado foi o que obteve uma pontuação média superior. A percentagem de posicionamentos com classificação máxima, ou seja, com todos os segmentos corporais posicionados em padrão antiespástico, foi residual. Relativamente aos doentes, o hemicorpo afetado, a espasticidade e a amplitude articular, relacionaram-se significativamente com as classificações atribuídas aos posicionamentos. Em relação à formação profissional, os enfermeiros de reabilitação posicionaram melhor em padrão antiespástico no decúbito dorsal e no decúbito lateral para o lado não afetado. Conclusão: Durante o internamento, os enfermeiros não posicionam as pessoas após o AVC, de forma sistemática, em padrão antispástico, sendo que as lacunas identificadas no posicionamento de vários segmentos corporais exigem (re)pensar as práticas.
- A Intervenção dos Enfermeiros de Reabilitação na Pessoa com Síndrome de PusherPublication . Novo, André; Cavadas, Brígida; Teles, Cristiana; Sousa, Rui; Costa, Teresa; Ribeiro, OlgaIntrodução: A síndrome de pusher é uma perturbação postural pouco conhecida, mas relativamente frequente. Verifica-se quando os doentes sentados ou em posição ortostática utilizam os membros não paréticos para empurrar (push) no sentido do lado parético, o que resulta numa postura inclinada, resistindo com o lado não parético a qualquer tentativa de correção postural. Esta condição é um desafio para os Enfermeiros de Reabilitação. O objetivo deste estudo é identificar as estratégias a utilizar nos cuidados de Enfermagem de Reabilitação à pessoa com síndrome de pusher após AVC.Metodologia: Revisão integrativa da literatura, com síntese narrativa de 9 artigos resultantes da pesquisa na Medlinee Web of Science.Resultados: As estratégias definidas para capacitar a pessoa com síndrome de pusherpassam por orientar a pessoa no sentido da sua linha média, recorrendo a estratégias de feedback visual. Treinos de equilíbrio, exercícios de facilitação cruzada e de alternância de peso, treinos de levantar/sentar com transferência de peso para o lado não afetado e treinos de transferência com orientação verbal e auxílio de profissionais, em ambos os lados, demonstram-se fundamentais. O espelho é umrecurso frequente nos estudos analisados.Conclusão: Existe escassa evidência sobre as estratégias a utilizar na pessoa com síndrome de pusher. O uso de instrumentos de avaliação permitecaracterizar a perturbação postural, sendo determinante no planeamento dos cuidados. A colocação de espelho quadriculado nas enfermarias e/ou casas de banho das unidades/serviços constitui um recurso fundamental.
- Percurso da pessoa com acidente vascular encefálico: do evento à reabilitaçãoPublication . Faria, Ana da Conceição; Martins, MM; Schoeller, Soraia Dornelles; Matos, LeandroObjetivo: Descrever o percurso da pessoa com Acidente Vascular Encefálico e identifi car os acontecimentos signifi cativos neste percurso. Método: Abordagem qualitativa e natureza exploratória- descritiva, valeu-se da técnica de entrevista semiestruturada baseada na Teoria de Médio Alcance de Meleis. Participaram 13 pessoas que se tornaram dependentes devido à Acidente Vascular Encefálico e recorreram a duas Unidades da região do Vale do Ave, Portugal. A colheita de dados deu-se durante Janeiro a Outubro de 2013. Para análise dos dados foi utilizada a análise de conteúdo. Resultados: Os dados revelaram que o trajeto da pessoa vai desde o reconhecimento dos sintomas até à preparação da alta hospitalar. A dependência traz a necessidade de adquirir competências para se adaptar à nova situação. Considerações fi nais: Espera-se contribuir para a melhoria dos cuidados de enfermagem no atendimento das pessoas acometidas com Acidente Vascular Encefálico, desde o acometimento, recuperação e reabilitação, até aos cuidados domiciliares.