IUM - Instituto Universitário Militar
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A Biblioteca do IUM, especializada em Ciências Militares, tem como missão apoiar as actividades de estudo e investigação do Instituto, disponibilizando de forma adequada e profissional os recursos de informação necessários ao desempenho das actividades de Ensino, Investigação e Formação Permanente.
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Browsing IUM - Instituto Universitário Militar by Subject "1961-1974"
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- Acção psicossocial no conflito ultramarino 1961/74.Publication . Reis, CostaA experiência das Forças Armadas Portuguesas no conflito ultramarino, entre 1961 e 1974, é um manancial de ensinamentos e lições passíveis de aplicação na resolução de conflitos actuais. O presente trabalho analisa a aplicação da acção psicossocial no conflito ultramarino, daí retirando lições e ensinamentos a utilizar em operações de paz. A investigação teve por base entrevistas, leitura de obras e artigos sobre este tema que nos permitem reflectir sobre o assunto. Naquele período de 13 anos, debruçar-nos-emos sobre os três Teatros de Operações: Angola, Guiné e Moçambique. “Entre 1961 e 1974, Portugal enfrentou a tarefa extremamente ambiciosa de dirigir três campanhas de contra-insurreição, simultaneamente na Guiné, em Angola e em Moçambique. Nessa altura, Portugal não era um país rico nem desenvolvido. (...) Deste modo, constituiu um feito notável que Portugal, em 1961, conseguisse mobilizar um Exército, o transportasse para as suas colónias em África, a muitos milhares de quilómetros, aí estabelecesse numerosas bases logísticas em locais-chave, de maneira a fornecer-lhe apoio, o preparasse com armas e equipamento especial e o treinasse para um tipo de guerra muito especifico. O que se torna mais digno de nota pelo facto destas tarefas terem sido cumpridas sem qualquer experiência anterior, nem competência provada em campo em matéria de projecção de poder ou de guerra de contra-insurreição, e por conseguinte sem beneficio de instrutores competentes nestas especialidades”. No cap. II, faz-se um percurso breve sobre a doutrina que serviu de base à aplicação da acção psicossocial no referido conflito, abordando essencialmente os aspectos teóricos fundamentais. No capítulo seguinte, desenvolve-se, de forma sintética, o que foi feito, como se actuou e a forma como o Exército se organizou para esse conflito, o que nos permite extrair lições e ensinamentos no âmbito da acção psicossocial. Aborda-se, de seguida, a aplicação da doutrina em outros países no âmbito das operações psicológicas em missões de apoio à paz, particularmente os casos da Suécia e dos Estados Unidos da América. Finalmente, na conclusão propõe-se que os ensinamentos retirados da nossa experiência colonial possam constituir matéria para utilização nas actuais missões de paz.
- A adaptação das Forças Armadas para a Guerra do Ultramar (1961-74)Publication . Moreira, LuísO Processo Revolucionário Em Curso, também conhecido por PREC, mergulhou os anos do “pós-guerra” num obscurantismo miscelaneado de indecisões, imprecisões e indefinições de ideologias e de valores. Durante este período, qualquer referência à Guerra Colonial que não tivesse um pendor negativo, era mal conotada e agressivamente recebida. A única postura aceitável era a de auto-crítica, ou melhor auto-culpa, sobre tudo o que se fez ou que se deveria ter feito durante esse período. Esta fase de “síndroma pós-traumático” parece que se está a desvanecer, dando lugar a uma atitude que procura lançar luz sobre o trabalho e o empenho que Portugal colocou naquela parte do mundo. No entanto, o hiato de tempo que foi criado desde o final da guerra, já permitiu que se perdessem conhecimentos e experiências irrecuperáveis. Ao nível do Exército, esta chama já foi bem avivada pelo extenso e vasto trabalho desenvolvido pela Comissão de Estudo para as Campanhas de África que, conjugada com outras publicações trazidas a público nos últimos anos, já permite analisar com alguma profundidade o período em apreço. Na respectiva dimensão, o objectivo deste trabalho é o de tentar contribuir para que a chama dessa luz seja mais intensa e nítida. O trabalho integra uma passagem sobre as principais alterações militares da primeira metade deste século, de seguida procura caracterizar a situação e o dispositivo militar nos anos que antecedem o conflito e evolui para a identificação das alterações mais significativas em cada teatro de operações, iniciando este parágrafo com uma descrição muito genérica da evolução do conflito nos diferentes teatros. No capítulo seguinte, procura-se explanar as relações de Portugal com a OTAN, nas décadas da guerra e na que as antecede. Ao terminar procuraremos estabelecer uma ponte com a actualidade e sugerir algumas acções que, pelos resultados que evidenciaram, poderiam revelar-se produtivas agora. Não pretenderia encerrar esta nota prévia sem uma palavra pública de reconhecimento ao Oficial Orientador que, pelo seu rápido e permanente acompanhamento e pelas sua adequadas e oportunas orientações, muito contribuiu para o progressivo desenvolvimento do trabalho. Fica então a expectativa de que os objectivos propostos sejam completamente alcançados.